Análise técnica: buscando melhor performance no GP da Estíria, Ferrari apresenta nova asa dianteira
A Ferrari adiantou parte das atualizações programadas para o GP da Hungria e trouxe uma nova asa dianteira para o GP da Estíria
Análise técnica de Giorgio Piola
Análise técnica de Giorgio Piola
Depois de uma performance difícil durante o GP da Áustria de Fórmula 1, a Ferrari resolveu adiantar a introdução de algumas novidades que eram previstas apenas para o GP da Hungria. Para o GP da Estíria deste final de semana, a equipe trouxe uma nova asa dianteira entre as atualizações.
Após uma pré-temporada bem abaixo do esperado, a falta de performance da Ferrari se repetiu no Red Bull Ring, com Charles Leclerc sendo o único da dupla a passar para o Q3, com Sebastian Vettel ficando no Q2.
Apesar de Leclerc terminar em segundo na prova, o melhor tempo da Ferrari foi 0s9 mais alto que o tempo da pole do monegasco em 2019.
A equipe planejava uma série de atualizações apenas para a Hungria, como forma de dar a volta por cima em termos de performance. Mas após o fiasco na Áustria, a Ferrari acelerou o desenvolvimento da nova asa dianteira para estrear já na Estíria, como mostram as imagens de Giorgio Piola.
A Ferrari, que foi pioneira na introdução de um túnel mais quadrado na placa de baixo no ano passado, voltou a apresentar um formato mais redondo para esta prova. No entanto, isso se neutraliza à medida que o ar avança para trás, liberando mais cedo o fluxo de ar rotativo produzido pelo túnel.
A Ferrari achatou essa seção traseira ainda mais na nova versão da asa, permitindo que a barbatana colocada na parte superior da placa em pé tivesse um tamanho maior. O "lábio" na bora traseira permanece igual para acondicionar o fluxo de ar para cima e para fora.
Também parece haver mudanças detalhadas na inclinação dos elementos da asa dianteira, porque a Ferrari procura também rever os problemas do SF1000 em curvas mais lentas, como mostrado abaixo.
Front wings of Charles Leclerc, Ferrari SF1000
Photo by: Giorgio Piola
Em comparação com o design antigo (asa inferior na foto acima), os elementos do novo design (asa superior na foto) têm uma transição mais gradual para a placa final, com uma quantidade reduzida de torção.
Uma continuação da filosofia de uma aerodinâmica carregada, onde a Ferrari pretende gerar a maior parte do downforce na frente com a parte interna da asa, a seção externa pode ser modelada para incentivar o ar a passar pelas rodas dianteiras.
O novo design parece ser uma tentativa de mudar a maneira como o fluxo de ar muda para o lado exterior.
A Ferrari testará suas novas peças aerodinâmicas nos treinos de sexta-feira para determinar elas serão um passo adiante na atualização das asas usadas no início da temporada.
Front wings of Charles Leclerc, Ferrari SF1000
Photo by: Giorgio Piola
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