Análise técnica: Conheça o assoalho assimétrico usado pela Ferrari em Ímola

A novidade passou por despercebida em novembro, mas Giorgio Piola tenta explicar porque a Ferrari apostou em um desenho assimétrico para esta etapa

Ferrari SF1000 floor detail

Ferrari SF1000 floor detail

Giorgio Piola

Análise técnica de Giorgio Piola

Análise técnica de Giorgio Piola

A Ferrari segue surpreendendo, para bem ou para mal. A temporada de 2020 foi uma das mais desastrosas em sua história e a sexta colocação no Mundial de Construtores da Fórmula 1 segue sendo um ponto baixo, o mais baixo em quase quarenta anos.

Feita essa premissa, vale ressaltar uma curiosidade técnica que surgiu no ano passado, durante o GP da Emilia Romagna em Ímola, uma pista com sentido anti-horário e curvas para a esquerda em sua maioria.

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Para explorar essa característica, os aerodinamicistas da Ferrari, chefiados por David Sanchez, consideraram adequado desenvolver um assoalho assimétrico para o SF1000.

À frente das rodas traseiras, existe uma zona do assoalho inferior muito delicada para o comportamento do carro. Os técnicos usaram a borda para introduzir ranhuras diagonais, que criaram uma espécie de "minissaia" pneumática, capaz de selar o fundo conforme a altura da configuração. O objetivo era reduzir o arrasto e melhorar a velocidade máxima, sendo fortemente batido na frente para aumentar a carga aerodinâmica nas curvas.

Dettagli del fondo asimmetrico sulla Ferrari SF1000 al GP dell'Emilia Romagna 2020

Dettagli del fondo asimmetrico sulla Ferrari SF1000 al GP dell'Emilia Romagna 2020

Photo by: Giorgio Piola

Em Ímola, a Ferrari apostou em duas soluções completamente diferentes na frente da roda traseira direita, em comparação com a esquerda. A estranha modificação acabou passando reto durante o fim de semana, porque há anos não se via uma solução assimétrica na parte traseira de um F1, e as limitações de acesso ao paddock tornavam quase impossível ter imagens úteis para revelar essa anomalia.

Porque, se o lado direito mostrava o desenho usual, com a extremidade inferior aproximando-se do pneu traseiro em ângulo reto, no lado oposto era possível ver a retirada de uma parte do assoalho e o sopro.

Poderia até ser um dano causado pelas zebras de Ímola, mas as fotos que mostramos são do domingo e mostram que essa solução apareceu tanto no carro de Charles Leclerc quanto de Sebastian Vettel, o que prova que era intencional. Funcionou? Não sabemos, mas será interessante prestar atenção na nova edição do GP da Emilia Romagna, neste ano, para ver se a ideia estará ali novamente.

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