Andretti segue esperando resposta da FIA sobre pedido de entrada na F1 em 2024

Mesmo assim, a equipe americana, que disputa categorias como a Indy e a Fórmula E, já se movimenta e inicia o planejamento de suas operações

Michael Andretti, BMW I Andretti Motorsports

Michael Andretti revelou nesta semana que segue esperando uma resposta da Federação Internacional de Automobilismo, sobre o pedido protocolado recentemente para entrar com sua equipe na Fórmula 1 a partir de 2024.

Desde o ano passado, Michael, que hoje comanda as operações da Andretti Autosport, vem deixando claro seu interesse em ingressar no grid da F1, primeiro com a tentativa de compra da Alfa Romeo. Ele teve negociações avançadas com o Grupo Sauber, que detém a entrada da equipe, hoje executada em parceria com a montadora italiana, mas o negócio caiu no último momento.

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Após isso, o ex-piloto, que correu na F1 em 1993 pela McLaren, solicitou oficialmente perante à FIA a aprovação da entrada da equipe Andretti Global no grid da categoria a partir de 2024, podendo tornar-se o segundo time americano do esporte, junto à Haas, e expandindo as operações da Andretti, que hoje corre na Indy, Supercars Australiano, Fórmula E e Extreme E.

A FIA deixou claro quase que imediatamente que não estava em condições de avaliar a solicitação da Andretti no momento e, parece que não mentiam, já que Michael revelou que ainda não ouviu uma resposta da Federação.

"Esperávamos já ter uma resposta", disse Michael Andretti em entrevista ao portal RACER. "Mas, lamentavelmente, não foi o que aconteceu. Espero que isso aconteça logo".

Vale lembrar que recentemente o próprio CEO da F1, Stefano Domenicali, declarou que o foco da categoria no momento não estava em obter novas equipes para o grid, mas sim fomentar a competitividade entre as já existentes.

Enquanto isso, a Andretti não está esperando de braços cruzados, dando continuidade ao trabalho nos bastidores para viabilizar a entrada da equipe na F1 a curto prazo: "Nos bastidores estamos fazendo muita coisa, nos preparando porque temos que começar".

"Temos que preparar as coisas, esperando que a FIA nos dê permissão para aproveitarmos a oportunidade".

Ao que parece, os preparativos seguem um bom caminho, com Andretti sondando opções para a criação de uma fábrica na Grã-Bretanha, algo similar à maioria das equipes do grid. A própria Haas faz isso: apesar da licença americana, o centro nervoso da equipe está em Banbury, na Inglaterra.

A Andretti também já está buscando uma fornecedora de unidades de potência, e tudo aponta para a Renault, que atualmente fornece motores apenas para a sua própria equipe, a Alpine. Porém, outros rumores falam também de reuniões com a Ferrari.

Mas ainda falta para Andretti o mais importante, a outorga da FIA, a luz verde para que a Andretti Global aumente o número de equipes na F1, aumentando o grid de 20 para 22 carros, algo que não vemos desde 2014, e que ganhou força após a expansão da categoria nos Estados Unidos.

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