Após confirmação de Hadjar, confira as histórias por trás dos números dos pilotos da F1
Competidores passaram a ter a numeração fixa desde a temporada de 2014
Foto de: Lionel Ng / Motorsport Images
Desde a temporada de 2014, a Fórmula 1 estabeleceu que os pilotos deveriam defender um número durante suas carreiras na categoria. A única maneira de mudá-lo seria conquistando o título mundial e decidindo optar pelo número #1.
No caso da saída de um competidor, ele manterá seu número indisponível por até dois anos, impedindo que qualquer outra pessoa o utilize. Caso retorne ao esporte após três anos, deverá trocar a numeração caso outro piloto já esteja correndo com o seu.
Esse é um caso que aconteceu com Daniel Ricciardo quando deixou a F1 em 2022 e retornou apenas no fim de 2023, mas manteve o #3. O mesmo acontece com Logan Sargeant, demitido da Williams e substituído por Franco Colapinto. O norte-americano manterá o #2 até a temporada de 2026.
No entanto, você sabe a história por trás do número de cada um dos competidores? O Motorsport.com te conta!
Max Verstappen - 1 (33)
Atualmente, Verstappen defende com o número #1 enquanto ainda é o atual campeão. No entanto, seu número original é o #33, isso porque ele gostaria do 3, mas Daniel Ricciardo já estava com o mesmo.
Além disso, é o número que o acompanhou em diversas ocasiões desde que começou a competir nas categorias de automobilismo.
Verstappen é o único outro piloto que utilizou o #1 após vencer na categoria. Além dele, apenas Sebastian Vettel assumiu a posição; Lewis Hamilton nunca trocou o #44.
Foto de: Lionel Ng / Motorsport Images
Lando Norris - 4
Lando Norris defende o #4 desde que chegou à F1 e nunca soube explicar o motivo para a escolha. Sua explicação é básica e ele diz que o número encaixa perfeitamente para substituir o 'A' de seu nome na logo L4N.
Gabriel Bortoleto - 5
O brasileiro Bortoleto estampará o número #5 em seu carro da Sauber a partir de 2025, mesmo número que era usado por Sebastian Vettel.
A razão por trás da escolha ainda não foi confirmada.
Isack Hadjar - 6
Depois de muitas idas e vindas, Hadjar foi finalmente confirmado como companheiro de Yuki Tsunoda na RB. Logo após a oficialização, o piloto compartilhou em suas redes uma foto sua quando criança com o número #6.
A numeração ainda não foi confirmada.
Jack Doohan - 7
Doohan fez sua estreia ainda em 2024, no GP de Abu Dhabi, após a saída dramática de Esteban Ocon. O piloto australiano escolheu o número #7 para estampar seu carro.
Esse numeral era utilizado por Kimi Raikkonen, que é o ídolo do australiano. Além disso, Doohan já defendeu o #7 no passado e, por isso, carrega um certo significado.
Pierre Gasly - 10
Gasly é um dos pilotos nostálgicos que mantém sua história em jogo e optou pelo #10 porque foi o mesmo número que o consagrou campeão na Eurocup Fórmula Renault 2.0 em 2013.
O francês confessa que gostaria de usar o #21, mas já era usado por Esteban Gutiérrez quando ele chegou à F1. Além disso, sua paixão pelo futebol também justifica o #10, que, normalmente, são os craques de cada time.
Andrea Kimi Antonelli - 12
Aos 18 anos, Kimi Antonelli assumirá o volante da Mercedes sob o número #12. O jovem escolheu o mesmo porque tem Ayrton Senna como sua mais inspiração no automobilismo.
Além disso, o italiano também teve o mesmo número quando conquistou seus primeiros sucessos nas categorias de base.
Fernando Alonso - 14
O piloto espanhol defende o número #14 porque é um número que lhe traz sorte e remete a data do dia 14 de julho. Além disso, com o mesmo número, ele conquistou o campeonato mundial de kart em 1996 aos 14 anos.
Entendeu a referência? Pois é, esse foi o momento que fez o piloto entender que esse é o seu número favorito e da sorte.
Charles Leclerc - 16
Um dos competidores que teve problemas para escolher seu número foi Charles Leclerc. Inicialmente, ele queria correr com o #7, no entanto, já era defendido por Kimi Raikkonen, e o #10, mas já estava com Gasly.
O #16 surgiu porque se somarmos, dá 7, mas também remete à sua data de nascimento, dia 16 de outubro de 1997.
Lance Stroll - 18
Assim como Alonso, Stroll escolheu seu número na questão da sorte. Aos 18 anos, ele conquistou o Campeonato Italiano da Fórmula 4 e entrou na F1 na mesma idade.
"Não sou muito supersticioso, mas gosto de me apegar às pequenas coisas que são importantes para mim. Não quero mudar isso", explicou certa vez.
Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images
Yuki Tsunoda - 22
Orgulhoso de ser japonês, Tsunoda reviveu o número de Takuma Sato, apesar do mesmo também ter defendido o #10, com o qual teve mais sucessos, mas já era usado por Gasly.
"Meu número no kart era 11, mas Pérez escolheu na F1. Então simplesmente dobrei o número para chegar a 22. Além disso, Jenson Button também usou. Ele é um piloto que admiro".
Alexander Albon - 23
Albon tem como ídolo o lendário Valentino Rossi e por isso escolheu o #23. Como certa vez explicou, ele não ousou chegar ao #46, mas quer ser pelo menos metade do piloto que Rossi é.
"Sempre fui fã de Rossi, mas como não posso substituir o Doutor, pensei em ficar com a sua metade".
Nico Hulkenberg - 27
Hulkenberg deixou a F1 em 2019, mas disputou duas corridas em 2020, substituindo Pérez e Stroll, que haviam sido infectados pela Covid-19, o que permitiu que ele mantivesse seu número até 2023.
Em 2022, ele ainda entrou no lugar de Vettel e conseguiu estender essa exclusividade até 2024, mas, ao retornar em 2023, continuou com o #27.
O número já era conhecido por ter sido usado por Gilles Villeneuve, Ayrton Senna e Jean Alesi. No entanto, a explicação nada tem a ver com esses nomes. Na verdade, é a soma de seu aniversário: 19 de agosto.
Esteban Ocon - 31
O francês escolheu o número porque foi o mesmo que o consagrou campeão em seu primeiro campeonato de kart na França. Além disso, foi o primeiro que ele usou em seu primeiro teste para a F1.
Foto de: Dom Romney / Motorsport Images
Lewis Hamilton - 44
Hamilton se mantém nostálgico e relembra sua história ao estampar o #44 no bico do carro.
"Era a matrícula do carro do meu pai, F44, e eu queria levá-la para a F1", contou certa vez.
Quando o heptacampeão escolheu não usar o #1, mesmo após conquistar inúmeros títulos, ele explicou que não queria abrir mão do #44 porque lhe significava muito.
"44 é o meu número especial, e, na verdade, toda a equipe me disse que quando viajam e veem um ônibus com 44 ou um voo, ou assento número 44, eles lembram de mim. Está se tornando parte da vida deles, o que é ótimo, porque é exatamente assim que acontece comigo".
Carlos Sainz - 55
Outro piloto que queria um número que já estava sendo usado foi Carlos Sainz. Na verdade, ele queria usar o 5, que já era de Sebastian Vettel, por isso decidiu apenas duplicar.
Mais tarde, a decisão permitiu a criação da hashtag #Carlo55ainz, assim como Lando Norris se aproveitou do próprio número para criar sua logo.
George Russell - 63
Uma explicação simples para o número de Russell: combina com seu nome. Os dois números formam GR e foi uma boa oportunidade para criar uma boa logo.
Oscar Piastri - 81
Piastri usou o número #81 esporadicamente durante sua passagem em categorias júnior. Ele começou com o 11 no kart, ainda na Austrália, e mudou para o 81 em outra categoria.
Depois ele passou a usar os números designados, mas voltou a competir como 81 na F4 britânica.
Oliver Bearman - 87
Bearman fará sua estreia oficial pela Haas e optou pelo #87 porque era o mesmo defendido por seu pai quando ele ainda atuava nas pistas.
Há números que não podem ser usados na F1?
Sim! Após a morte de Jules Bianchi, nenhum outro piloto poderá escolher o número #17.
Além disso, com as várias mudanças no grid, também apresentamos quais números estão indisponíveis.
- O número 5 de Sebastian Vettel não pode ser usado até 2025;
- O 3 de Daniel Ricciardo não pode ser usado até 2027;
- O Logan Sargeant 2 não poderá ser usado até 2027;
- O 21 de Nyck de Vries não pode ser usado até 2026;
- O número 47 de Mick Schumacher não poderá ser usado até 2025.
REGI LEME ABRE O CORAÇÃO: relação com SENNA, PIQUET e GALVÃO, Singapura-2008, CARREIRA e muito mais
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