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Após veto da Mercedes, Ferrari e Renault buscam brecha nas regras

Fornecedoras defendem que é possível ganhar tempo para desenvolver as unidades de potência e desafiar os alemães

A dois meses do lançamento dos carros da temporada de 2015, as equipes da Fórmula 1 ainda não desistiram de encontrar uma forma de desenvolver seus motores além do prazo estipulado pela Federação Internacional de Automobilismo, 28 de fevereiro.

[publicidade] Depois da Mercedes vetar que o regulamento fosse alterado, permitindo que mais itens da unidade de potência, que compreende o motor turbo e as fontes de energia híbridas, fossem alterados em 2015 e que o prazo para mudanças fosse estendido até julho, as equipes agora procuram um buraco nas regras para poder desenvolver seus motores por mais tempo.

A temporada de 2014, que marcou a estreia destes motores híbridos na Fórmula 1, foi amplamente dominada pelos motores Mercedes. Ferrari e Renault agora buscam ao menos diminuir essa diferença. O desenvolvimento dos motores durante a temporada é vetado na categoria por questões econômicas.

Italianos e franceses argumentam que a data de 28 de fevereiro não está especificada nas regras, o que permitiria uma homologação tardia. Porém, de acordo com a FIA, apesar da data não constar no regulamento, outros trechos das regras impedem um atraso – particularmente o parágrafo 2 do apêndice 4 do regulamento esportivo, que prevê que “cada fornecedora não pode homologar mais de uma especificação de unidade de potência.” Ou seja, o motor com que as equipes começarem o ano terá de ser o mesmo até o final.

Porém, os times acreditam que isso abre uma brecha para que o motor de 2014 seja usado até que o de 2015 for homologado. Apesar da FIA ter deixado claro sua posição, existe a opção dos fabricantes bancarem sua interpretação e levar a decisão aos comissários na primeira prova do ano, em março, na Austrália.

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