Dez anos depois, Rubinho revela diálogo com Hamilton após vitória 100 do Brasil na F1
Brasileiro comentou o momento que vivia no campeonato de 2009 e o significado que aquela conquista teve para ele


Hoje completam-se dez anos da centésima (e penúltima) vitória brasileira na Fórmula 1. O triunfo foi conquistado por Rubens Barrichello no GP da Europa de 2009, no circuito de rua de Valência. Três semanas depois de vencer na Espanha ele repetiu a dose, agora em Monza.
Correndo atualmente na Stock Car, Rubinho falou com exclusividade ao Motorsport.com e relembrou das conquistas, últimas do país na categoria: “Foram as melhores da minha vida em termos de conseguir colocar o plano em ação”.
A corrida
Em um dia perfeito, Barrichello largou da terceira posição com sua Brawn, atrás de Lewis Hamilton e Heikki Kovalainen, ambos da McLaren. Rubinho manteve um ritmo forte atrás dos adversários, ganhando a posição do finlandês nas primeiras paradas para reabastecimento e troca de pneus.
No segundo trecho da corrida, Barrichello e Hamilton se alternaram nas voltas mais rápidas, com o brasileiro levando a melhor na maioria das passagens. Com a redução da diferença, Rubinho se aproximou o suficiente para assumir a liderança na segunda rodada de pit stops, e ainda foi beneficiado com a lentidão da parada do inglês.
Barrichello tocou forte e administrou a diferença que abriu sobre Hamilton, recebendo a bandeirada em primeiro pela primeira vez em cinco anos. No pódio, o brasileiro dedicou a vitória ao colega Felipe Massa, que se recuperava do acidente que sofreu na Hungria semanas antes.
“Para mim, a melhor memória daquele dia foi o que o Hamilton me perguntou quando saiu do carro: ‘How did you do it?’ (Como você fez isso?). Foi uma amostra de humildade diante de uma situação que para ele não poderia ter acontecido, foi muito legal”.
Reveja as imagens daquela corrida:

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O peso da centésima vitória
O país vivia um momento peculiar na Fórmula 1. Em 2008, Massa havia disputado o título até a última prova e viu a chance de ser campeão escapar por entre os dedos. No ano seguinte, a Honda decidiu abandonar a categoria e o então diretor da equipe, Ross Brawn, comprou o time e entrou na temporada com um carro muito superior aos dos rivais, contando com Barrichello e Jenson Button como pilotos. A expectativa dos fãs era grande.
No início do ano, apenas Button conseguiu vencer com o carro da Brawn, pois o modelo dos freios utilizados não combinava com o estilo de pilotagem de Barrichello, que viu o companheiro abrir vantagem no mundial. Enquanto isso, os torcedores esperavam pelo momento de virada do brasileiro, que começou a acontecer quando a equipe finalmente trocou seus freios.
“Naquele momento, depois da troca de freio e de todos os problemas iniciais da temporada, apesar do carro supercompetitivo, fui o único piloto que ganhou corridas novamente”, lembrou o brasileiro, em referência a ausência de conquistas de Button no restante daquele ano.
“As duas vitórias foram memoráveis para mim, foram as melhores da minha vida em termos de conseguir colocar o plano em ação”.
Barrichello cresceu no campeonato após as vitórias, mas as equipes rivais fizeram a lição de casa e passaram a bater a Brawn no campeonato. Apesar de conseguir superar Button várias vezes, o brasileiro não conseguiu diminuir a vantagem estabelecida pelo inglês e fechou o ano em terceiro na tabela.
A conquista, foi a décima de Barrichello na F1 e centésima do Brasil. Rubinho ainda venceria em Monza, onde foi ovacionado pela torcida apaixonada da Ferrari, que guarda grande carinho pelo brasileiro, algo conquistado por ele nas seis temporadas que guiou pela equipe de Maranello.
Conheça todos os vencedores brasileiros até hoje. Quem será o próximo?

Foto de: Sutton Motorsport Images

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Foto de: David Phipps

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