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Boullier: não estava "desesperado" para função pós-McLaren na F1

Ex-diretor de corridas da equipe da Inglaterra, francês agora exerce função estratégica na organização do GP da França

Eric Boullier visits the grid

Foto de: Sam Bloxham / Motorsport Images

Éric Boullier retornou ao paddock da Fórmula 1 nesta terça-feira para o começo da segunda semana de testes da pré-temporada 2019 da categoria. É a primeira aparição do francês desde que deixou o posto de diretor de corridas da McLaren, em julho do ano passado.

O ex-dirigente da equipe inglesa é agora um “conselheiro estratégico” e embaixador global do Grande Prêmio da França, que voltou ao calendário da F1 em 2018, no circuito de Paul Ricard.

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Questionado pelo Motorsport.com sobre o que o levou à nova função, e não a um novo cargo em alguma equipe da F1, o ex-Renault, Lotus e McLaren disse que viu no novo emprego a oportunidade de “trabalhar com grandes pessoas” e fazer parte de um projeto desde sua “origem”.

“Quando me chamaram e me perguntaram se eu toparia, foi algo que eu quis considerar”, disse Boullier. “[Eu não estava] desesperado para ficar no paddock ou para arranjar trabalho em outra equipe. Fiz isso por 9 anos na F1 e por 22 anos no automobilismo em geral. Na verdade, comecei quando tinha 9 anos de idade”.

“Talvez eu volte algum dia. Mas acho que, neste momento da minha carreira, queria focar em alguma coisa um pouco diferente. E posso te garantir: há vida fora do paddock”.

O francês foi chefe de equipe da Renault e da Lotus antes de assumir como diretor de corridas da McLaren, onde ficou por quatro temporadas (2014-2018).

O diretor de administração do Grande Prêmio da França, Gilles Dufeigneux, disse que não poderia perder a “grande oportunidade” de levar Boullier para a equipe do GP.

“Lembro que, há 10 anos, quando começamos a ter essa ideia de trazer a F1 de volta à França com o primeiro-ministro, todos diziam que, para a F1 fazer sucesso aqui, precisaríamos de pilotos, equipe, transmissoras e dirigentes franceses”, disse Dufeigneux. “Não tínhamos nada disso. Agora, temos Éric, Renault, Cyril Abiteboul [diretor do time francês], Frederic Vasseur [chefe de equipe da Alfa Romeo], Romain Grosjean, Pierre Gasly, e, de Mônaco, Charles Leclerc”.

“Temos o GP da França. Temos a Renault. Temos as transmissoras. É tudo parte da família. Temos expertise na F1. Éric estava livre no mercado, então não perdemos a oportunidade de chama-lo”.

O retorno do Grande Prêmio da França, em 2018, foi marcado por muitos problemas de tráfego. A prioridade número 1 dos organizadores agora é resolver esse problema.

Entretanto, Boullier disse que “não estava tentando enganar ninguém” quando classificou a corrida como um “sucesso”, o que ele pretende prolongar por muitos anos.

“Minha função é tentar trazer coesão e clareza entre todas as partes e agentes – equipes, pilotos, administração da F1 [FOM], etc. É importante ter diálogo com todos”, disse. “Há vários modelos de negócio para os promotores, então queremos adotar um que seja bom para o futuro, para garantir o sucesso de longo prazo”.

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