CEO da Williams acredita em entrada da Volkswagen na F1: "Não participariam de reuniões se não fosse sério"
Equipe é uma das potenciais clientes da Audi, uma das marcas do grupo alemão; negociação depende de motores de 2026
Jost Capito, CEO da Williams, acredita que o Grupo Volkswagen não perderia seu tempo participando de reuniões sobre os futuros regulamentos da Fórmula 1 se não considerasse seriamente uma entrada futura. E ele tem 'cacife' para falar isso, pois foi diretor de automobilismo da marca entre 2012 e 2016, supervisionando seu domínio no Campeonato Mundial de Rally (WRC).
A empresa visa uma participação potencial na categoria máxima do automobilismo sob o próximo ciclo de unidades de potência, com início em 2026, através de suas subsidiárias Porsche e Audi. Os chefes de ambas estiveram presentes em reuniões de alto nível este ano para discutir como serão as regulamentações futuras.
O vice-presidente de automobilismo da Porsche, Thomas Laudenbach, disse no início de novembro que as condições para a entrada da marca alemã na F1 estavam "se tornando realidade", mas que não podia "esperar muito" para tomar uma decisão final.
Questionado sobre o quão sério ele acreditava que o Grupo VW estava sobre ingressar na categoria no futuro, Capito disse: "Eu acredito que depende muito dos regulamentos, e os do motor para 2026 ainda não foram lançados. Acho que tudo depende disso."
"Eles participaram das discussões sobre a unidade, e eu não acho que eles perderiam seu tempo indo a essas reuniões, especialmente o CEO, sem pensar seriamente. No entanto, depende de quais serão os acertos finais. Se acharem que faz sentido, podem ir ao conselho e pedir uma decisão."
Porsche logo
Photo by: James Holland
O Grupo VW foi vinculado a uma entrada potencial como fabricante de unidades de energia para fornecer uma equipe existente, com a Red Bull - que montará motor próprio a partir do próximo ano - sendo apontada como possível parceira.
A McLaren recentemente negou relatos de que havia sido adquirida pela Audi. Entende-se que houve tentativas de negociações sobre a possibilidade, mas essas discussões permanecem em um estágio relativamente inicial.
Capito disse que seria "difícil" para a Volkswagen estabelecer sua própria equipe, observando que as marcas já haviam trabalhado com parceiros para supervisionar o lado operacional dos projetos de rally e carros esportivos.
"Eu sei que é sempre complicado com uma equipe conhecida, especialmente com todos os regulamentos do sindicato", disse o diretor da Williams. "É por isso que a Audi no passado foi com Joest [em Le Mans], com outras equipes. Mesmo caso da BMW, porque é muito difícil gerir uma escuderia de fábrica."
"Quando você olha para o Grupo VW, eles tinham estratégias diferentes no passado. Como se a equipe de rally fosse uma fábrica completa e a Porsche fizesse terceirizadas, o mesmo com a Audi."
"Não estou envolvido nesse tipo de discussão, mas acho que isso explica o suficiente para entender qual será a escolha certa para eles", concluiu.
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