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Domenicali: F1 pode provar que tecnologia híbrida tem grande futuro na indústria

O novo CEO da F1 falou ainda que pretende adiantar ainda mais a introdução do novo motor, previsto para 2026, mas já colocado para 2025

Stefano Domenicali

Stefano Domenicali

Lamborghini S.p.A.

O novo CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, está confiante que a categoria pode provar que a eletrificação não é a única opção sustentável para o futuro dos motores na indústria automobilística, acreditando que os híbridos "têm um grande futuro".

A F1 usa motores V6 turbo híbridos desde o início da temporada 2014, após uma fase com os V8 aspirados. O objetivo da troca foi tornar a categoria mais relevante para as montadoras, pensando na transferência de tecnologia para o desenvolvimento de carros de rua.

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Apesar de inicialmente a rota híbrida ser vista como a certa para a F1, o alto custo e a complexidade das unidades de potência atuais seguem sendo uma fonte de críticas. A nova geração de motores segue em planejamento para 2026, mas pode ser adiantada para 2025 com um design mais simples e mais barato.

Mas em meio ao foco da F1 na sustentabilidade e o seu impacto ambiental, Domenicali sentiu que a plataforma do esporte pode ser uma ótima vitrine para a tecnologia híbrida, mostrando às montadoras que existem alternativas para a eletrificação.

"A sustentabilidade pode ser vista em relação ao CO2, mas também está relacionada a diversas outras coisas. Então vamos focar em emissões ou em tecnologia", disse Domenicali em entrevista à Sky Sports F1

"Acredito que a F1 tem um grande futuro caso opte por mostrar que a eletrificação não é a única alternativa no mundo. Acho que a hibridização é um ótimo caminho e ainda terá um ótimo futuro".

"A Fórmula 1 precisa usar isso para garantir a volta das montadoras, mostrando que existem modos diferentes de ser sustentável. Isso é algo que quero focar com as equipes e as montadoras para o futuro, com atenção também aos gastos".

"O erro cometido no passado foi colocar a tecnologia como a principal prioridade, e não os custos".

Atualmente, a F1 conta com quatro montadoras, Mercedes, Ferrari, Honda e Renault, mas perderá a marca japonesa no final do ano. Domenicali disse que, enquanto a tecnologia e a eficiência dos motores da F1 já eram atrativos, a categoria precisa garantir que suas soluções futuras sejam também relevantes para a produção de carros de rua.

"Precisamos garantir que a tecnologia híbrida que será usada tenha relevância para carros de rua, e também que tenham um investimento necessário muito diferente. Não é possível manter o custo de um motor atual na F1. Acho que temos uma grande margem nisso".

"Um dos objetivos é que queremos nos unir com equipes e montadoras para adiantar o novo motor, até antes do que já é esperado. Acredito que isso seja possível".

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