Fórmula 1 GP de Mônaco

Domenicali tem dúvidas sobre benefícios de 11ª equipe na F1

Com pressão da Andretti para se juntar ao grid em 2024, CEO da categoria fala que novo time precisa ser “realmente significativo”

Michael Andretti, Andretti Autosport

A Andretti está em uma jornada para ingressar no grid da Fórmula 1 em 2024, mas seus planos têm sido recebidos de maneira morna pelo restante das equipes em meio à preocupações pela diluição dos prêmios da categoria.

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Apenas McLaren e Alpine demonstraram apoio à Michael Andretti para ingressar com o 11º time de F1, após a tentativa de compra da Sauber, que opera a Alfa Romeo, ter falhado no último ano, quando o acordo caminhava para ser finalizado.

Andretti encontrou o presidente da FIA, Mohammed Bem Sulayem, em Miami para discutir seus planos e revelou que pretende construir uma estrutura focada na F1 em Indianápolis no verão do hemisfério norte – inverno por aqui.

CEO da F1, Stefano Domenicali questionou a necessidade de uma 11ª equipe no grid, observando que há uma saúde financeira existente em meio ao atual ‘boom’ da categoria. Falando no Business of F1 Forum, organizado pela Financial Times e Motorsport Network, o italiano disse que é “a primeira vez na vida que todas as equipes da Fórmula 1 estão saudáveis, com ninguém lutando financeiramente”.

“Elas estão muito sólidas e isso é algo que é uma grande recompensa para as equipes, que investiram em nós e é por isso que acreditamos que a comunidade dos times tem de ser respeitada”, afirmou.

“Hoje não é problema ter mais times na F1, pois temos uma lista (de interessados). Alguns são mais falantes do que outros, mas temos muita gente e investidores que gostariam de estar conosco. Este é um sinal de que o sistema está saudável, porém, temos que proteger as equipes”, declarou.

Perguntando se a categoria tem o número ideal de equipes no momento, Domenicali disse “eu acho que sim”. “Se alguém quer entrar, precisa ser algo realmente significativo”, completou.

Qualquer equipe que deseja entrar na F1 precisa pagar uma taxa de US$ 200 milhões (cerca de R$ 960 milhões) para ser dividido entre as outras equipes, segundo os termos do último Pacto de Concórdia. Porém, à medida que a F1 continua a crescer comercialmente, os valores das equipes aumentam e são lançadas dúvidas sobre se este pagamento único compensa esta maior diluição no valor da premiação da categoria.

Domenicali dá a entender que o interesse “realmente significativo” seja referente às montadoras. Audi e Porsche estão de olho na F1 visando as revisões nas unidades de potência para 2026, mas estas poderiam fazer parcerias com equipes existentes – visto o plano Porsche e Red Bull – ou potencialmente formando um novo time.

Greg Maffei, CEO da Liberty Media, revelou estar preocupado com a entrada da Audi e Porsche, mas declarou: “Ouvimos o presidente e CEO do Grupo Volkswagen dizer ter interesse em entrar na F1. Temos isso somente de boca”.

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