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Dúvida da Mercedes reacende debate de consumo de óleo na F1

O debate quanto ao consumo de óleo na F1 enfrentou mais uma reviravolta com um pedido de esclarecimento enviado pela Mercedes à FIA.

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG F1 W09 leads at the start of the race
Stoffel Vandoorne, McLaren MCL33 Renault, Sergey Sirotkin, Williams FW41 Mercedes, and Brendon Hartley, Toro Rosso STR13 Honda, at the start of the race
Sebastian Vettel, Ferrari SF71H, Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H, Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W09, Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W09., Max Verstappen, Red Bull Racing RB14 Tag Heuer, Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB14 Tag Heuer, and the rest of the field at the start of the race
Carlos Sainz Jr., Renault Sport F1 Team R.S. 18, leads Lance Stroll, Williams FW41 Mercedes, Sergio Perez, Force India VJM11 Mercedes, Nico Hulkenberg, Renault Sport F1 Team R.S. 18, Fernando Alonso, McLaren MCL33 Renault, and the remainder of the field at the start
Lewis Hamilton, Mercedes-AMG F1 W09 leads at the start of the race
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W09, Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W09, Sebastian Vettel, Ferrari SF71H, Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H, Max Verstappen, Red Bull Racing RB14, Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB14, the rest of the field at the start

Quando uma equipe ou fornecedora de motor faz questionamentos à FIA, normalmente ela acredita que uma rival já ganhou vantagem no quesito, ou percebeu uma potencial brecha no regulamento e quer lidar com o assunto antes que os outros sigam essa rota. 

Neste caso, a Mercedes disse à FIA que ficaria feliz caso houvesse uma resposta que “circulasse entre todas as fabricantes de unidade de potência”. 

A divisão de motores da Mercedes perguntou à FIA se o óleo usado “no sistema de pressão [turbo]” deve cumprir com o Artigo 20 do regulamento técnico, sessão que abrange a definição, propriedades e consumo do óleo.

“O Artigo 20 também confirma que ‘nenhum competidor deve usar mais de um tipo de óleo em um motor durante um evento’.”

A Mercedes também questionou se o óleo do turbo tem de ser considerado dentro do limite de consumo, de 0,6 litro a cada 100 km, que foi introduzido para impedir que as equipes usem o óleo para aumentar a potência do motor. 

A FIA respondeu que sim, confirmando que todos os óleos devem cumprir com os pré-requisitos definidos no Artigo 20 e que o turbo é considerado parte do motor.

Na essência, a Mercedes apontou para uma possível brecha na descrição, que poderia ver o turbo como uma parte separada do motor de combustão interna. 

A carta original foi enviada à Charlie Whiting, da FIA, por Chris Jilbert, líder do departamento de motores da Mercedes, em Brixworth. 

Ele questionou: “Com exceção dos óleos usados no resfriamento dos circuitos do ERS e os óleos hidráulicos usados na unidade de potência (ambos com consumo zero), todos os óleos (especialmente os que são usados no sistema de pressão) da unidade de potência devem cumprir com o Artigo 20?” 

A resposta de Whiting foi que “todos os óleos usados no motor devem cumprir com o Artigo 20 do Regulamento Técnico da F1. O turbocompressor é considerado parte do motor”.

O questionamento de Jilbert continuou: “Se a resposta à primeira pergunta for ‘sim’, isso faz com que o uso combinado de óleo de toda a unidade de potência deva respeitar os 0,6 litro a cada 100 km?”

Whiting respondeu com um “sim”. 

Apesar dos limites mais restritos, o consumo de óleo continuou sendo um ponto de discórdia neste ano, enquanto que a fumaça que aparece quando o motor da Ferrari é ligado – o que acredita-se estar ligado ao turbo – tem chamado muita atenção.

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