Ecclestone está disposto a desfazer acordo sobre motores
Chefe da F1 alertou equipes de que acordo estará desfeito caso não tenha garantias de que desempenho de motores não estejam equalizados
Na semana passada as equipes, FIA e Bernie Ecclestone fecharam acordo para alterar os regulamentos dos motores e reduzir os custos para garantir o fornecimento para as equipes, em troca de garantias de convergência na potência das unidades.
Fontes revelam que a ideia é ter motores em 2017 que não tenham mais do que 0,3 segundos de diferença entre eles, utilizando como exemplo a pista de Barcelona, normalmente utilizada em testes.
Quando Ecclestone foi perguntado se estava feliz com as regras de motores que haviam sido votadas de maneira online na semana passada, ele disse: "eu não me importo com a maneira de como isso passou, não faz qualquer diferença para nós. A única coisa que queremos é que os motores sejam iguais."
Perguntado se achava que esse cenário era realmente viável, Ecclestone disse: "vamos esperar para ver. Se não for, então, tudo vai ser rasgado e vamos começar de novo com um novo conjunto de regulamentos onde os motores sejam mais fáceis."
"Os motores aspirados que tínhamos eram mais ou menos iguais. Todos tinham atingido o máximo. São apenas algumas coisas do híbrido que funcionam e é aí que o problema começa."
Sem motor independente
No ano passado, em meio a temores sobre o aumento dos custos dos motores e com as dificuldades que a Red Bull enfrentava para encontrar um motor, Ecclestone e FIA contavam com a possibilidade de um fornecedor de unidade de potência independente.
Mas, apesar da aferição de candidatos, os elevados custos de desenvolvimento de uma unidade de potência minaram essa ideia. Ecclestone disse que, por enquanto tal alternativa está descartada.
"Seria bom, mas ninguém no mundo jamais iria construir um motor para estes regulamentos", disse ele. "Você estaria fora do negócio antes de começar."
No entanto, ele também disparou uma mensagem para Ferrari e Mercedes dizendo que a confusão recente dos motores na F1 foi o resultado de sua recusa de fornecimento para a Red Bull nesta temporada.
"Nós não teríamos quaisquer problemas se Mercedes ou Ferrari concordassem em fornecer motores à Red Bull", disse ele.
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