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Ecclestone insiste em "tempo extra" para embaralhar grid

Chefe da F1 diz que ainda busca solução para levar mais emoção às corridas de Fórmula 1

Bernie Ecclestone

Foto de: XPB Images

Bernie Ecclestone, on the grid
Pascal Wehrlein, Manor Racing MRT05
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 Team W07
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 Team W07, e Lewis Hamilton
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 Team W07

Bernie Ecclestone quer que a Fórmula 1 tenha grids decididos por sorteio, ou pela introdução de um sistema de "tempo de lastro", se o formato de classificação por eliminação for abandonado após o GP do Bahrein.

Apesar de uma estreia desastrosa na Austrália, a falta de unanimidade sobre como as alterações devem ser feitas significa que o sistema "mata-mata" foi mantido para este fim de semana.

As equipes de F1 devem se reunir com Ecclestone e o presidente da FIA, Jean Todt, depois da corrida no Bahrein, no domingo, para decidir o que fazer na sequência.

Mas, falando no paddock de Sakhir nesta sexta-feira, Ecclestone disse que ele tinha os olhos fixos em duas opções: uma sendo uma ordem aleatória e a outra, a qual já tinha sugerido, que garantiria uma mistura.

Quando questionado pelo Motorsport.com sobre qual sistema de qualificação gostaria, ele disse: "Duas ideias - ou um sorteio, que elas (as equipes) não gostam, o que não é muito sofisticado".

"Ou eu sugiro deixar a qualificação exatamente como ela é e não mexer e, em seguida, adicionar um tempo. Então, se alguém está na pole, você pode pegar os resultados da corrida anterior ou do campeonato e adicionar dois ou três segundos, ou qualquer outra quantidade, para o tempo da qualificação".

"Você vai encontrar talvez o cara que está na pole saindo no 10º lugar no grid ou oitavo, e ele terá que percorrer todo o caminho."

Recuperação de Hamilton

Ecclestone afirmou que a prova de que o sistema de "tempo de lastro" iria entregar corridas emocionantes como na Austrália, quando Lewis Hamilton perdeu posições depois de uma primeira volta com problemas para terminar em segundo.

"Ele foi o sexto na primeira volta e ganhou posições na pista, e é isso que iria acontecer em cada corrida", explicou.

"Então toda a corrida seria assim", disse.

Questão de unanimidade

Apesar das preocupações de que o Q3 seja parado no final como foi na Austrália, Ecclestone acha que há uma chance que poderia entregar ainda alguma emoção no Bahrein.

É por isso que ele não tem certeza sobre qual direção a F1 vai seguir após as controvérsias de classificação no início da temporada.

"Eu não gosto disso, mas vamos ter que ver", disse. "Todas estas coisas, quando você muda, são protótipos até que você realmente chegue a uma conclusão. Mas você pode ter opiniões. Não foi minha ideia em primeiro lugar. Então, vamos esperar para ver. "

Ele acrescentou: "Você sabe por que isso foi definido? A ideia era de que um ou dois dos favoritos seriam eliminados no Q1 ou Q2. Essa foi a ideia, e se amanhã estiver chovendo, talvez isso aconteça"

Ecclestone também está ciente de que a necessidade de unanimidade pode tornar mais difícil para a F1 concordar em uma solução.

"Se nós podemos fazer todo mundo concordar em mudar, nós podemos mudar."

Mas quando perguntado sobre o problema ser que as equipes são motivadas pelo interesse próprio, ele disse: "Exatamente. Esse é o problema com um monte de coisas. Duas equipes se preocupam com elas mesmos. Nem todas...."

 

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