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F1: Alonso sonha poder “repetir bons anos” com Alpine

Espanhol explicou motivo pelo qual decidiu voltar à categoria e deixou claro que quer repetir a conquista de títulos

Fernando Alonso,  Renault and Flavio Briatore, Renault F1 Managing Director celebrate victory.

O bicampeão mundial de Fórmula 1 Fernando Alonso continua se preparando para seu retorno na categoria.

Depois de realizar vários testes com os antigos carros da Renault em 2020, o espanhol, que será companheiro de equipe de Esteban Ocon na Alpine, está certo sobre o seu objetivo nesta nova aventura. 

Alonso reconheceu, em entrevista ao canal italiano Rai 2, que a estrutura da Renault é "como uma família" para ele e que sonha em repetir os dois títulos de 2005 e 2006. 

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“É algo bom, é uma emoção bonita. Há dois anos deixei a porta aberta para voltar à F1 com as novas regras e foram adiadas pela Covid-19, mas pensei que 2021 poderia ser um bom ano para já estar dentro da categoria e crescer junto com a equipe. Será com a Renault, que sempre foi um pouco como a minha casa, minha família, e espero poder repetir aqueles bons anos”, disse.

“Fiquei confiante porque o novo presidente adora corridas. Isso é muito importante porque nessas grandes empresas também deve haver um pouco de paixão pela competição. Ver o Luca (De Meo) já em tantas corridas em 2020, eu acho que ele já passou de quatro ou cinco GPs, algo que não é normal para um presidente de uma equipe como a Renault. Acho que ele está transmitindo essa paixão para todas as pessoas do time e isso é bom.”

Quando questionado sobre como a categoria pode melhorar, uma vez que nos últimos anos da era dos motores híbridos V6 teve a Mercedes quase como protagonista exclusiva, o bicampeão destacou que a mudança de regulamento para 2022 será a chave.

“Acho que o regulamento para 2022 será um passo nessa direção, tendo uma competição mais acirrada, com mais ultrapassagens e sendo menos previsível. Agora, todos sabemos mais ou menos como será o resultado no domingo antes de começar o GP. Isso tira a emoção.”

“Precisamos que os carros andem mais próximos uns dos outros, com o teto de gastos que entra em vigor a partir de 2021, e assim as grandes escuderias não poderão mais gastar ilimitadamente. As ideias são boas. Vamos ver se os resultados também serão bons”, disse.

Alonso também comentou como transmitiria a paixão aos jovens que atualmente não têm interesse pela F1.

“É sempre difícil transmitir uma paixão, porque você tem que sentir. Eu o levaria para uma prova ou a um GP, eu o deixaria perto de uma curva ou em uma reta e deixaria ele ver esses carros passarem. Isso dá uma emoção única, eu acho. Desafia a física quando passamos o mais rápido possível em um circuito.”

“O ruído se perdeu um pouco em comparação com o passado, mas a tecnologia, como tudo é sofisticado na F1, é realmente emocionante. Mas você tem que sentir. Quando você vê ao vivo, geralmente se lembra daquele dia para sempre”, concluiu.

 

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