F1 - Bortoleto analisa GP de Singapura: "Alguns dias serão bons e outros serão difíceis"
Brasileiro da Sauber terminou em 17º na corrida de rua em Marina Bay
Gabriel Bortoleto sofreu no GP de Singapura de Fórmula 1 e terminou em 17º, depois de ter problemas com pneus e com uma 'panca' de Lance Stroll, da Aston Martin, na asa dianteira durante a largada, além da volta interrompida por bandeira amarela durante o Q1 do treino classificatório. O brasileiro da Sauber avaliou a "difícil" corrida em Marina Bay e destacou o que pode melhorar para o último quarto de temporada.
Sobre a parada antecipada e demorada, em parte pela troca da asa dianteira, Gabriel apontou que foi o 'início' dos problemas na corrida em Singapura.
"Acho que fui prejudicado um pouco pelos dois [pneus e asa]", começou. "O motivo da parada, acredito que foi primeiro para trocar os pneus porque queríamos fazer nossa parada mais cedo, talvez pensamos que os pneus não iam degradar tanto como hoje. Mas sim, também tivemos que trocar a asa dianteira, então perdemos muito tempo por volta aí e a corrida meio que se perdeu depois disso".
Questionado sobre a perda de posições no final da corrida, por causa dos pneus desgastados, Bortoleto destacou a falta de dados pelas batidas durante o TL1 e TL2: "É frustrante porque, enfim, já era", lamentou. "Acho que precisamos revisar e entender nossa posição e quantas voltas conseguimos fazer com cada pneu".
"E hoje, obviamente, não tínhamos tantos dados para entender a corrida – porque no TL1 e TL2 houve algumas bandeiras vermelhas aqui e ali, então ninguém conseguiu fazer um stint longo de verdade. Então, talvez esperássemos conseguir fazer mais voltas com cada pneu do que realmente pudemos".
Sobre a volta frustada na classificação e como a performance no quali é determinante para corrida, especialmente em Singapura, o brasileiro da Sauber disse que foi uma questão de 'má-sorte'.
"Acho que primeiro tivemos azar ontem com a bandeira amarela. Tiveram pilotos que perderam menos tempo que eu – eu decidi tirar um pouco o pé para garantir, para não levar nenhum tipo de punição, e nem tirei tanto assim, foi só uma levantada [de pé] normal".
"E aí, obviamente, com aquela volta eu melhorei meu melhor tempo, mas fiquei fora do Q2 por cerca de meio décimo e acho que realmente tínhamos ritmo para passar ao Q3. Senti que o Nico tinha ficado em 11º e estávamos muito próximos. Acho que no meu primeiro jogo de pneus fui muito forte na classificação e só no segundo jogo, quando peguei a bandeira amarela, não consegui marcar uma volta boa".
"Acho que muitos resultados nessas corridas de F1 são definidos na classificação, especialmente em corridas como Singapura, que é muito difícil ultrapassar".
Depois do resultado abaixo do esperado em Marina Bay, o piloto brasileiro revelou as expectativas para o restante da temporada e destacou que ele terá alguns GPs bons e outros difíceis.
"Quero voltar a pontuar, quero voltar a estar entre os 10 primeiros brigando por essas posições. Sinto que é onde merecemos estar e onde temos ritmo para estar. Só precisamos acertar as coisas e aplicar tudo na classificação e depois entender muito bem o que fazer na corrida. Infelizmente, hoje não foi o dia, mas isso é correr, alguns fins de semana vão ser muito bons e outros serão difíceis".
Sobre desafio físico de Singapura, uma das mais exigentes do calendário, Bortoleto disse que não pareceu tão difícil assim, mas que o colete refrigerado pode ter ajudado.
"Foi físico, mas eu esperava mais, para ser sincero. Não sei se o colete refrigerado teve algo a ver com isso – mas todo mundo falava que seria a corrida mais difícil do ano e, sei lá, não pareceu tanto assim. Mas foi difícil, sim".
Já sobre uso do colete refrigerado, o piloto da Sauber comentou a performance da nova solução da FIA durante a corrida: "Acho que é obrigatório para todos usarem, e se você decide ligar ou desligar, é problema seu. Eu liguei nos primeiros 10-15 voltas e depois disso o colete fica bem quente, então é melhor desligar. Mas pelo menos você fica fresco por 15 voltas".
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