F1 - Bortoleto detalha esforço da Sauber para boa classificação na Hungria: "Ficamos na pista até meia-noite"
Toda a equipe quebrou o toque de recolher da FIA para entender os problemas do carro
Gabriel Bortoleto saiu do carro muito animado depois de conquistar a sétima posição de largada para o GP da Hungria de Fórmula 1. O resultado é fruto do trabalho duro do brasileiro, que ficou até bem tarde no circuito na última sexta-feira (02), quebrando o toque de recolher da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para ajustar o carro.
"[Estou] muito, muito feliz, cara. Ir para o Q3 é sempre uma conquista para nós. E dar o meu melhor aqui? Não tem segredo. As coisas funcionaram. E olha que tivemos o pior começo de fim de semana — na sexta-feira eu não estava confortável com o carro, tive muita dificuldade com o equilíbrio e o ritmo, diria até que estava bem fora do ritmo", disse após a sessão.
"Mas conseguimos colocar o carro na janela certa e entregar um Q3 de novo, com um P7, o que é algo muito especial e me deixa orgulhoso. Fins de semana como esse me motivam muito e me tornam um piloto melhor, porque você precisa manter a cabeça baixa e continuar trabalhando".
Foi então que o brasileiro lembrou sobre ter ficado até meia-noite (horário local) na pista, estudando todas as informações coletadas ao longo de dois treinos livres que foram bastante difíceis para a Sauber:
"Ficamos na pista ontem até meia-noite com os mecânicos e engenheiros, trabalhando. Quebramos o toque de recolher para ajustar coisas no carro e estudar o que deveríamos fazer hoje".
Dificuldades no Q3
O brasileiro foi um dos que abriu o rádio logo no fim do Q3 para avisar que o vento estava aumentando no fim da sessão, o que deixou os carros um pouco mais lentos e a pista mais complicada também. Ao ser questionado sobre, ele explicou o que se passou por sua cabeça durante aqueles poucos minutos que ele teve para tomar uma decisão.
"Parecia que o vento estava mudando o tempo todo durante a classificação, e para os líderes a pista parecia mais lenta no Q3 também. Muito difícil, eu diria. Quando fiz a primeira tentativa no Q3 e fiquei muito lento na reta, percebi que o vento tinha mudado, estava de frente, e isso mudou completamente o equilíbrio na volta".
"Pensei: 'meu Deus, o que faço para a segunda tentativa?' Trocamos para um novo jogo de pneus e tomamos uma decisão da qual me orgulho, porque acho que fizemos a escolha certa e entregamos um carro muito bom para a última volta".
O brasileiro também foi perguntado sobre as chances de conseguir marcar pontos amanhã e confirmou que está bastante confiante, mas sabe que as chances de chuva podem mudar tudo e deixar a corrida um verdadeiro caos.
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