F1: Chefe da McLaren critica rivais por "barulho" sobre teto orçamentário

Andreas Seidl diz que discussões vem à tona em momentos avulsos, como o debate sobre equipes pagarem por danos a outras, e mantém posição de sua escuderia

Andreas Seidl, Team Principal, McLaren

Foto de: Steven Tee / Motorsport Images

Andreas Seidl, chefe da McLaren, não vê razão para mudar os regulamentos de penalidades de motor da Fórmula 1 em caso de danos causados por equipes rivais e disse ser uma questão de "azar". Os pilotos da Red Bull, Max Verstappen e Sergio Pérez, estão perto de sofrer punições no grid este ano depois que a Honda revelou na última quinta-feira (26) que eles haviam perdido suas segundas unidades de potência.

O componente do holandês foi danificado em sua batida de 51G no GP da Grã-Bretanha após colidir com Lewis Hamilton, enquanto o do mexicano ficou inutilizável no incidente com vários carros na primeira volta na etapa da Hungria.

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Isso deixou a Red Bull frustrada enquanto se prepara para as possíveis penalidades, apesar do dano não ter sido culpa deles. Verstappen sugeriu que as regras deveriam ser ajustadas para permitir que as equipes tomem peças extras sem acionar uma punição caso o rival seja responsabilizado.

No entanto, Seidl disse que a ideia de elementos curingas já havia sido discutida no passado, mas foi decidido que seria muito difícil julgar o que foi ou não causado pelos danos em um acidente.

"Sempre terminamos com o mesmo resultado, que é simplesmente difícil de manusear e descobrir o que é genuíno e o que não é", disse o chefe da McLaren quando questionado pelo Motorsport.com se ser forçado a levar motores extras por conta seria simplesmente azar.

"Portanto, do nosso ponto de vista, estamos contentes com a forma como estão os regulamentos. Faz parte do jogo. No final, como você disse, é azar", acrescentou.

A postura de Seidl correspondeu a seus sentimentos com a sugestão da Ferrari de que rivais culpados deveriam pagar pelos danos, agora que a F1 opera sob um limite de orçamento para a temporada.

Mattia Binotto, chefe da escuderia de Maranello, disse que isso tornaria os pilotos "mais responsáveis" nos incidentes, mas a McLaren manteve a posição.

"O mesmo é válido do meu ponto de vista sobre o tópico do limite de orçamento", disse Seidl. "O barulho que estamos recebendo vem dos protagonistas e suspeitos de sempre. No final, acho que tivemos longas discussões quando o teto foi introduzido, e nunca ouvimos nenhum desses caras falar sobre isso fora de assuntos de colisões, por exemplo."

"É simplesmente parte do desafio em que enfrentamos. Precisamos calcular os gastos quando você começa o ano para qualquer um dos lados, seja por problemas de confiabilidade ou acidentes, e administrar isso ao longo do ano", completou.

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