O projeto pela realização de um GP de Fórmula 1 em Madri segue ganhando forma e, segundo a Ifema (Instituto de Feiras de Madri), a concretização do acordo está próximo, com o possível circuito utilizando o espaço físico da instituição.

A proposta de realização de um GP da capital espanhola circula há alguns anos, e ganhou força recentemente após diversas críticas à organização da etapa em Barcelona, cujo contrato segue até 2025.

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Em entrevista à agência Europa Press, José Vicente de los Mozos, presidente do Comitê Executivo da Ifema Madrid, deu sinais claros de que a etapa deve ser oficializada em um futuro próximo.

"Sei quando vamos assinar o contrato e quando iremos realizar". Por mais que ele não tenha dado mais detalhes devido ao acordo de confidencialidade com a F1, Mozos ainda divulgou mais algumas informações.

A expectativa é que o GP de Madri gere cerca de 500 milhões de euros por ano para a cidade, com o circuito utilizando os pavilhões da Ifema para abrigar as equipes, fazendo com que a prova "não seja somente uma corrida, mas sim toda uma experiência, a melhor da Europa".

Vale destacar que os pavilhões da Ifema tem uma conexão com a F1 atualmente. O local é a sede inaugural da Formula 1 Exhibition, a primeira do tipo da principal categoria do automobilismo mundial.

Mas a Ifema não quer conflitos entre o futuro GP de Madri e a etapa de Barcelona: "Se tivemos duas provas na Espanha, ficaria feliz, mas falo e trabalho por Madri".

Mozos afirmou ainda que a Federação Espanhola de Automobilismo sempre esteve por dentro das negociações, que se intensificaram nos últimos meses, com o contrato de confidencialidade sendo assinado em dezembro do ano passado.

Por outro lado, Carmelo Sanz de Barros, vice-presidente da FIA, disse recentemente que todo e qualquer rumor sobre o GP de Madri seria "ruído", mesmo apoiando qualquer projeto novo na Espanha.

Mas, segundo apurado pela edição espanhola do Motorsport.com, o GP de Madri será uma realidade no futuro, com a organização da nova etapa em contato permanente com o CEO da F1, Stefano Domenicali.

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