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F1: Ferrari demite Binotto e chefe da Alfa Romeo deve assumir comando em 2023, diz imprensa italiana

Erros de estratégia e 'falta de comando' teriam influenciado na decisão do presidente John Elkann

Mattia Binotto, Team Principal, Ferrari

Mattia Binotto não seguirá no comando da Ferrari - nas pistas - em 2023. No seu lugar, o chefe de equipe da Alfa Romeo, Frederic Vasseur, deve assumir o comando do time de Maranello na Fórmula 1. A ausência do italiano nas últimas corridas desta temporada já levanta rumores de que Binotto não seguiria no comando.

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De acordo com a Gazzetta dello Sport o presidente da escuderia italiana, John Elkann, já tinha consultado a possibilidade de Vasseur substituir Binotto há um tempo. A chegada do francês a Ferrari será vista como uma mudança geracional, após os quatro anos comandados pelo técnico Matia Binotto. A cúpula da Ferrari enxerga o chefe da Alfa Romeo como um 'homem de corrida' por ter gerenciado diversas equipes menores no passado.

Pelo lado de Binotto, a temporada 2022 teria pesado bastante na decisão de Elkann em não mantê-lo no comando. Neste ano, a Ferrari chegou ao Mundial com claras chances conquistar o campeonato de pilotos com Charles Leclerc e também de brigar com a Red Bull pelos construtores. Mas, depois de três corridas brilhantes, a escuderia italiana foi colecionando erros atrás de erros que minaram quaisquer chances de briga - lembre-se dos GPs de Silverstone, Hungria e Mônaco.

Charles Leclerc, Ferrari F1-75, Carlos Sainz, Ferrari F1-75

Charles Leclerc, Ferrari F1-75, Carlos Sainz, Ferrari F1-75

Photo by: Ferrari

Mesmo com Matia Binotto sendo responsável por trazer a equipe de volta ao pelotão da frente depois de dois anos complicados, a falta de liderança neste ano foi claramente percebida e diversas vezes questionada. Ao longo da temporada, Binotto deixou claro que não enxergava a necessidade de uma troca na equipe estratégica e de procedimentos mesmo após erros grotescos que atrapalharam os pilotos diretamente em vitórias que acabaram 'de bandeja' para os rivais.

O jornal ainda destaca uma tensão evidente no relacionamento entre Binotto e Charles Leclerc - piloto com o contrato mais longo da história da Ferrari - como outro ponto importante para a decisão de não continuar com o italiano no comando. 

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