F1: McLaren é "veementemente" contra aumentar teto orçamentário por mais corridas sprint
Formato de classificação, que estreou em 2021, terá mais edições no próximo ano e, segundo chefe da equipe britânica, algumas rivais querem tirar proveito
A McLaren continua "inflexível" a aumentar o teto orçamentário da Fórmula 1 em meio a conversas entre equipes sobre subsídios para as seis corridas sprint planejadas para 2022. A categoria estreou seu novo formato de fim de semana em três eventos em 2021, realizando provas de 100 km aos sábados onde pontuavam os três primeiros e era definido o grid de domingo.
O teste no ano passado levou à formulação de planos para expandi-lo para seis etapas no próximo ano, após conversas na Arábia Saudita em dezembro. A abertura da temporada no Bahrein foi destinada a sediar o primeiro da próxima temporada, potencialmente usando a configuração externa do circuito. Também foram debatidas as mudanças nos pontos, quem seria o 'pole position' e se confirmaria a ordem de largada.
Embora as equipes apoiassem a continuação e expansão do formato sprint para este ano, havia uma falta de consenso sobre a renda extra para o subsídio de acidente, que foi utilizado no ano passado, ser substituído por uma taxa definida e como isso se encaixaria no teto orçamentário.
A F1 introduziu um teto orçamentário de US$ 145 milhões no ano passado (cerca de R$ 810,8 milhões), que cairá para US$ 140 milhões (R$ 782,84 milhões) neste ano, antes de diminuir mais US$ 5 milhões (R$ 27,96 milhões) em 2023.
O CEO da McLaren, Zak Brown, concordou que as corridas sprint tiveram "um impacto muito positivo nos números de audiência" e que, embora os ajustes tivessem que ser discutidos, a equipe foi firme em sua oposição ao aumento do limite de custos.
"Alguns querem aproveitar a oportunidade para aumentar o teto de algumas das equipes", disse o dirigente. "Nós nos opomos veementemente a expandir o limite de custo de qualquer coisa. Então, vamos precisar trabalhar com essa questão."
Valtteri Bottas, Mercedes W12, Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B, Daniel Ricciardo, McLaren MCL35M, and the rest of the field at the start
Photo by: Jerry Andre / Motorsport Images
Em 2021, as equipes receberam um subsídio de US$ 450 mil (R$ 2,51 milhões) para participar das três sprint, além de US$ 100 mil (R$ 560 mil) adicionais por danos causados por acidentes. No entanto Brown disse que "algumas escuderias" queriam aumentar o teto "em uma quantia ridícula" para 2022, apesar do número limitado de incidentes na primeira volta.
"A realidade é que houve muito poucos danos na temporada passada", disse ele. "Quando isso nos foi proposto há um ano, eles fizeram um relatório sobre o prejuízo nas voltas iniciais, e também estava no relatório que mostrava que havia muito pouco."
"Entramos nisso pensando que poderia ter pouco dano, [e] acontece que realmente foi isso. Ainda assim, algumas equipes ainda querem aproveitar a oportunidade para aumentar o orçamento em um número ridículo, quase 'bem, e se eu inutilizar um carro a cada corrida?' Pelo que eu observei, tivemos mais acidentes treinos do que nas corridas sprint."
"Pode ser novo para algumas equipes realmente ter que gerenciar um orçamento, mas acho que isso está no espírito do esporte, então você certamente pode combinar a receita com a despesa e resolver isso."
"Acho que a receita crescerá com o tempo e precisamos ter muito cuidado para sermos fiscalmente sustentáveis. Precisamos resistir a isso", concluiu.
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