F1: McLaren pode alcançar Red Bull em 12 meses com ritmo de desenvolvimento, diz Stella
Equipe terá atualizações em Miami; Stella considera que novidades não têm a mesma escala dos pacotes de 2023, mas que serão "visíveis"
Desde o início da gestão Andrea Stella, a McLaren vive um certo renascimento após um começo difícil de 2023 na Fórmula 1. E, para o chefe do time de Woking, a equipe britânica pode sim se tornar uma força da frente do grid, batendo de frente com a Red Bull em 12 meses caso mantenha o ritmo de desenvolvimento de 2023.
Com apenas 14 pontos nos cinco primeiros GPs de 2023, a McLaren entrou em uma profunda reformulação do MCL60 a partir do GP da Áustria, dando uma reviravolta em sua sorte e no panorama do campeonato, enfileirando diversos pódios no segundo semestre.
Essa taxa de desenvolvimento continuou e, construindo em cima disso para 2024, a McLaren consolidou sua posição como a terceira força do ano até aqui. Stella explicou que o foco está em manter essa taxa de desenvolvimento e que, caso consiga fazer isso, poderá disputar contra a Red Bull em 2025.
"Acho que, no geral, se olharmos para um período de 12 meses, desenvolvemos mais que os demais. Acho que a Red Bull não fez muito ano passado. Claramente, estavam trabalhando muito nos bastidores, porque eles inovaram dramaticamente o carro".
"E para inovar o carro como eles fizeram - leva meses de redesign. Eles estavam fazendo todo esse trabalho, e quando eles trouxeram o novo carro, foi um grande passo. Então, mesmo se, aparentemente, tenhamos perdido terreno, e perdemos, porque eles estavam trabalhando nos bastidores, é por isso que precisamos olhar a longo prazo, porque estamos em uma trajetória forte".
"Para mim, isso me leva a dizer internamente: se mantivermos essa trajetória de desenvolvimento pelos próximos 12 meses, por que não? Podemos alcançar a Red Bull".
Photo by: Andy Hone / Motorsport Images
Neste fim de semana, em Miami, a McLaren terá uma série de atualizações no GP de Miami, mas Stella admite que elas não serão tão amplas quanto os pacotes introduzidos em 2023. Mesmo assim, ele acredita que será um passo decente, segundo as simulações virtuais.
"Teremos algumas atualizações em Miami, veremos como que elas performam. E, assim como é para todos, há várias pessoas na fábrica focada no desenvolvimento. É uma guerra de desenvolvimento. Esse é o trabalho real da F1, melhorar constantemente os carros. E é isso que temos que fazer".
"Essa atualização não será tão grande quanto as duas que tivemos ano passado na Áustria e em Singapura. Mas deve ser um passo decente, visível, se tivermos correlação na pista, em comparação com o túnel de vento. É sempre um grande 'se'. Porque, você sabem, mesmo que tenhamos o ritmo de correlação dos últimos 12 meses, sempre podem surgir surpresas".
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