F1: Na caça à Red Bull, Aston Martin revela área em que foca para alcançar rival

"Essa tem sido uma área de foco para nós, então estamos trabalhando nisso a cada atualização que fazemos no carro"

Fernando Alonso, Aston Martin AMR23

Com boas expectativas para o GP da Áustria de Fórmula 1 neste fim de semana, a Aston Martin pretende se aproximar da dominante Red Bull em relação à velocidade nas retas com a ativação da asa móvel (DRS).

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No GP do Canadá, a Aston introduziu um pacote para de atualizações, com o sidepod e o assoalho fortemente revisados. Com essa atualização, o espanhol Fernando Alonso ficou em segundo lugar depois de um GP da Espanha mais difícil.

O foco principal da atualização foi a eficiência, com a equipe admitindo que a vantagem da Red Bull no DRS é algo que a equipe de Silverstone está tentando 'eliminar'. Quando questionado sobre se a atualização de Montreal tinha como objetivo ter um DRS mais eficiente, Tom McCullough, diretor de desempenho da Aston Martin, disse: "Essa tem sido uma área de foco para nós, então estamos trabalhando nisso a cada atualização que fazemos no carro".

"Tudo isso está ligado à eficiência do DRS, portanto, estamos dando passos adicionais nesse sentido o tempo todo. Qualquer atualização no carro é focada em ter um downforce mais eficiente, especialmente nas áreas em que talvez não estejamos tão fortes".

"Talvez algumas das atualizações que fizemos no carro sejam mais adequadas a outras pistas do que ao [Canadá]", completou o dirigente da equipe inglesa de Alonso e do piloto canadense Lance Stroll.

À medida que a F1 se foca nas pistas europeias tradicionais, como o Red Bull Ring da Áustria, além de Silverstone e Spa-Francorchamps, o downforce da Aston será rigorosamente testado novamente, isso depois de o time ter sofrido para desempenhar bem em Barcelona, no GP da Espanha.

Fernando Alonso, Aston Martin AMR23, Zhou Guanyu, Alfa Romeo C43

Fernando Alonso, Aston Martin AMR23, Zhou Guanyu, Alfa Romeo C43

Foto de: Andy Hone / Motorsport Images

Mas o chefe da equipe, Mike Krack, acha que a equipe reuniu evidências suficientes para sugerir que haverá um desempenho melhor em curvas de alta velocidade, que não se viram em Montreal, no GP do Canadá.

"O Canadá é específico. Eu disse em Barcelona que deveríamos sempre esperar algumas corridas para identificar realmente onde estamos. A mistura entre as atualizações e as características da pista dificulta muito a obtenção de uma imagem clara, então a coisa mais segura a dizer neste momento é que a Red Bull está na frente e os outros três estão próximos. Não estou preocupado [com os circuitos tradicionais] porque acho que as últimas atualizações parecem funcionar."

"Há algumas pistas chegando, com muitas curvas de alta velocidade, e acho que melhoramos nas curvas de alta, então, na verdade, estamos ansiosos. Mas, nesses circuitos, acho que veremos a verdadeira força da Red Bull e também teremos uma indicação melhor de quão longe estamos."

Krack acredita que a Aston Martin ainda tem muito a otimizar em relação à sua especificação atual quando for à pista no Red Bull Ring, que apresenta uma mistura de curvas de baixa, média e alta velocidade.

"Acho que sempre que você coloca peças novas no carro, é preciso fazer um pequeno ciclo de reaprendizagem, para saber como o carro se comporta em diferentes condições, em diferentes situações. Temos muito a aprender e também precisamos desenvolver mais o carro", completou.

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