F1 confirma que não fará corridas com grids esvaziados pelo coronavírus
A categoria anunciou que não realizará GPs caso alguma equipe não consiga chegar ao local devido a restrições de viagens causadas pelo coronavírus
Com a primeira corrida do ano da Fórmula 1 marcada para acontecer na Austrália no próximo dia 15, ainda há muitas incertezas sobre o destino das três primeiras etapas, devido ao aumento da epidemia global do coronavírus.
A Itália é um dos países mais afetados, com um grande número de infectados e os cidadãos do país estão enfrentando dificuldades crescentes para entrar em alguns países. Com isso, funcionários de Ferrari e AlphaTauri estão preocupados com a possibilidade de terem seus acessos negados aos países das corridas.
Apesar de não estar claro o que pode acontecer no caso de uma ou duas equipes não puderem competir, o diretor de esporte a motor da F1, Ross Brawn, deixou claro que caso isso aconteça, o GP não será realizado.
Falando com exclusividade para a agência de notícias Reuters, Brawn disse: "Se uma equipe tiver sua entrada em um país negada, não podemos ter uma corrida. Não uma corrida que possa valer para o Mundial de Fórmula 1 pelo menos, porque isso não seria justo. Obviamente, se uma equipe optar por não ir à corrida, é outra situação. Mas se a equipe não puder chegar até a corrida, devido a uma decisão governamental, aí fica difícil ter uma competição justa".
Um cenário possível, entretanto, seria a realização de uma prova, mas sem contar como etapa do mundial - então sem contagem de pontos. Brawn disse que a F1 está trabalhando para garantir a realização das etapas iniciais do mundial, mas admitiu que a situação é muito complicada.
"É uma situação muito séria, não quero dizer que não. Mas estamos tentando ter corridas. Temos que fazer isso de modo responsável", disse. "Estamos minimizando o número de pessoas no paddock, estamos pedindo às equipes que mandem o número mínimo de pessoas necessárias para trabalhar no final de semana".
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