F1 - "Nunca vi algo assim na vida": Wolff fica impressionado com porpoising severo da Mercedes em Ímola

Chefe da Mercedes disse que as quicadas do W13 foram tamanhas a ponto de Russell quebrar uma das escoras do assoalho durante o TL1

George Russell, Mercedes W13

George Russell, Mercedes W13

Mark Sutton / Motorsport Images

Após um primeiro treino livre decepcionante para a Mercedes no GP da Emilia Romagna de Fórmula 1, com George Russell em 10º e Lewis Hamilton no fundo do grid sem completar uma volta com pneus intermediários, Toto Wolff revelou que o problema da equipe com o porpoising em Ímola é tamanho que levou Russell a quebrar uma das escoras do assoalho.

O chefe da Mercedes também revelou que as quicadas eram tão severas que os pilotos não tinham como atravessar a reta principal sem tirar o pé do acelerador antes da frenagem na chicane da Tamburello, mas disse que os problemas com aquecimento de pneus foram os principais culpados pela diferença massiva para a Ferrari no TL1.

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O carro de Russell foi flagrado sofrendo muito com as quicadas na chegada à Tamburello durante o TL1 - o W13 se mexia tanto que faíscas saíam da traseira toda vez que chegava ao chão. Falando à Sky Sports F1, Wolff disse que "George estava quicando tanto que chegou a quebrar uma escora metálica do assoalho".

"Não tinha como guiar [pela reta principal], você tinha que tirar o pé no meio da reta!".

A Mercedes colocou escoras metálicas ao W13 pela primeira vez no fim dos testes em Barcelona, antes de introduzir um design radicalmente diferente para a pré-temporada no Bahrein, devido à falta de ritmo em comparação aos rivais.

Na Espanha, essas peças não eram permitidas pelo regulamento, mas a FIA mudou de ideia e liberou. As escoras têm como objetivo aumentar a rigidez dos assoalhos que ficam flexibilizando e estolando sob alta velocidade, o que leva ao porpoising.

Wolff disse que a experiência específica de Russell e Hamilton em Ímola com o porpoising, forçou eles a darem um passo atrás e perder tempo de volta: "Eles são treinados, eu nunca vi algo assim na minha vida. Claramente não tem como guiar".

Ambas as Mercedes sofreram no TL1

Ambas as Mercedes sofreram no TL1

Photo by: Zak Mauger / Motorsport Images

A Ferrari é outra equipe que sofre com o porpoising, mas diferentemente da Mercedes, o time italiano não está perdendo ritmo como resultado das mudanças no ajuste, conseguindo conviver com as quicadas, mesmo que pareça algo comicamente ruim de vez em quando.

"O porpoising deles parece diferente do nosso", disse Wolff. "Nossa frequência parece maior e a principal diferença é quando eles pisam no freio. O carro deles estabiliza, o nosso não".

Russell terminou quase 5s acima do tempo de Leclerc no TL1, com Hamilton ainda mais dois segundos atrás. Mas Wolff reconhece que as grandes diferenças "se resumem à obter aderência no pneu com a temperatura".

"As Ferraris parecem se dar bem com isso, enquanto os demais estão sofrendo. O feedback que recebemos de Lewis e George é que não há aderência e que essas diferenças apontam para os pneus. Quando você consegue resolver esse problema, você dá um salto, e onde pode parar? Não sei".

"Acho que há algumas discrepâncias na performance e você pode ver isso como equipe. Estávamos cinco segundos atrás, e não é o carro e nem o piloto".

VÍDEO: O assoalho é a parte mais importante do carro de 2022 da Fórmula 1?

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