F1: Petronas pode encerrar patrocínio com Mercedes, dizem sites

Depois de mais de uma década juntas na F1, equipe teria que correr atrás de outro patrocinador

Lewis Hamilton, Mercedes W12, leaves the garage

Lewis Hamilton, Mercedes W12, leaves the garage

Steve Etherington / Motorsport Images

A histórica patrocinadora da Mercedes na Fórmula 1, a Petronas, pode trazer más notícias à equipe no final desta temporada. De acordo com Decalspotters e RacingNews365, a petrolífera malaia valoriza quebrar o acordo que a une há anos aos atuais campeões mundiais.

A Petronas está com a fabricante alemã desde seu retorno como equipe em 2010 e tem sido uma parte importante de todos os sucessos que alcançou desde então, especialmente desde 2014 na era turbo-híbrida, na qual somou sete títulos de campeonato construtores.

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A Petronas não é apenas a principal patrocinadora da Mercedes na F1, mas também uma importante parceira técnica. No entanto, esta separação teria alguma lógica depois de durante o verão a empresa já ter anunciado que vai deixar a MotoGP, categoria que está desde 2019 com a Sepang Racing Team. Na reorientação das atividades do gigante asiático, sua participação em programas esportivos agora parece inviável.

A saída da Petronas no final da temporada marcaria o fim da presença da empresa na Fórmula 1 nos últimos 26 anos, já que ela patrocinou a Sauber (1995-2009) antes de chegar à Mercedes em 2010.

Embora à primeira vista esse divórcio pudesse ser interpretado como um duro golpe para a Mercedes, seria apenas o prelúdio para o início de um novo capítulo. De acordo com relatos da mídia, a equipe liderada por Toto Wolff - da qual a Ineos se tornou acionista no início de 2020 - chegou a um acordo com a Aramco. A petrolífera saudita aumentou sua presença na F1 nos últimos meses, enquanto o primeiro GP da Arábia Saudita da história será realizado em dezembro próximo.

Hoje, a equipe da Mercedes pertence igualmente a Toto Wolff, Daimler e Ineos, cujo chefão Jim Ratcliffe tem uma influência significativa. Nos últimos dois anos, a Ineos criou vínculos com a Aramco e a TotalEnergies, com um projeto gigantesco em jogo.

A Ineos está trabalhando em uma nova fábrica de última geração na Arábia Saudita, prevista para 2025, e em duas outras estruturas, todas para processamento de diferentes materiais e combustíveis. Quando o acordo foi assinado, em 2019, falava-se em um total de 9 bilhões de dólares para a criação desse complexo petroquímico do qual participam esses três grandes players.

Lembrando também que a dinâmica da saída da Petronas e da chegada da Aramco à F1 emularia a da MotoGP, em que a equipe VR46, de Valentino Rossi, afirma ter um acordo com a empresa saudita a partir do próximo ano.

Se a Petronas abrirá caminho para a Aramco patrocinar a Mercedes em 2022, resta saber que visual a equipe escolherá para a primeira temporada da nova era regulamentar. A Mercedes está envolvida na luta contra a discriminação, com Hamilton no comando, e optou por uma pintura preta desde 2020, embora o heptacampeão mundial tenha dito recentemente que gostaria de ver os carros na cor prata novamente.

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