F1: Presidente da FIA se diz surpreso com "reações adversas" ao anúncio da Andretti e Cadillac
Mohammed Ben Sulayem mandou 'recado' de forma indireta pelas redes sociais sem dizer ao certo para quem era destinado
O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, usou as redes sociais neste domingo para manifestar sua surpresa com a "reação adversa" de alguns setores sobre o plano da Andretti e Cadillac em entrar na Fórmula 1 a partir de 2026.
Depois que Ben Sulayem revelou no início desta semana que queria que a entidade explorasse o início do processo para colocar uma nova equipe no grid, a Andretti Autosport anunciou uma nova parceria com a gigante automobilística americana General Motors com a intenção de entrar na maior categoria do automobilismo.
O plano tem como foco a Andretti correr em parceria com a marca GM Cadillac, trazendo um novo nome de fabricante para a F1 no processo, caso seja concedida uma entrada até que a FIA faça um apelo formal para a Declaração de Interesse.
Neste domingo, o presidente da entidade, Ben Sulayem, postou uma mensagem no Twitter expressando sua surpresa com a reação ao anúncio de Andretti e Cadillac, embora sem especificar a quem se destinava.
“É surpreendente que tenha havido alguma reação adversa às notícias de Cadillac e Andretti”, escreveu Ben Sulayem. “A FIA aceitou as inscrições de organizações menores e bem-sucedidas nos últimos anos. Devemos encorajar possíveis inscrições na F1 de fabricantes globais como GM e pilotos puro-sangue como Andretti e outros. O interesse das equipes em mercados em crescimento adiciona diversidade e amplia o apelo da F1.”
Após o anúncio de Andretti, a Fórmula 1 emitiu um comunicado observando que a adição de uma nova equipe ao grid não estava apenas sob a direção da FIA, mas também exigia a aprovação da F1 e das equipes existentes. A categoria também disse que havia conversas em andamento com outras partes que “não eram tão visíveis” sobre uma possível entrada de uma nova equipe.
A Andretti tem falado sobre seu plano de entrar na F1 nos últimos 12 meses, mas só conseguiu o apoio público de duas das 10 equipes atuais: McLaren e Alpine. Várias figuras-chave da categoria expressaram preocupação com o impacto financeiro de adicionar outra equipe ao grid, uma vez que isso diluiria a receita dos times existentes.
O grid com dez equipes existe desde o fechamento da Manor no final da temporada de 2016. Desde então, a Fórmula 1 passou por um enorme 'boom' comercial sob a propriedade da Liberty Media, particularmente nos Estados Unidos, e um enorme interesse dos fãs em todo o mundo.
Em agosto, o CEO e presidente da F1, Stefano Domenicali, disse que “não era um problema de quantidade” ao olhar para expandir o grid além de dez equipes, mas sobre “onde podemos ver um passo para aumentar o valor da F1”.
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