F1: Red Bull diz que equipes podem ir para a F-E se novo motor não for barulhento

Dirigente britânico acha que é essencial que o fator ruído seja levado em consideração

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B

O chefe da Red Bull, Christian Horner, disse que o novo motor de 2025 da Fórmula 1 precisa ser barulhento e "divertido" para os fãs, caso contrário, as equipes podem muito bem ir para a Fórmula E.

Na esteira das discussões entre os principais fabricantes no GP da Áustria do último fim de semana, um esboço de conceito para um futuro híbrido - com mais energia elétrica e funcionando com combustível totalmente sustentável - está sendo trabalhado.

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A Red Bull, que assumirá o projeto do motor Honda no próximo ano e que vai construir sua própria unidade de força para a era das novas regras, fez parte dessas discussões em Spielberg.

Horner acredita que a F1 tem uma oportunidade "fantástica" de fazer um trabalho muito melhor com essas regras de motor do que com os atuais turbo híbridos, que se mostraram caros, complicados e criticados por serem muito silenciosos.

Porém, o britânico acha que é essencial que o fator ruído seja levado em consideração.

“Vemos que os custos do motor atual são extremamente proibitivos”, explicou Horner.

“Não foi pensado quando este motor foi concebido, e acho que há uma oportunidade fantástica para o que poderia ser o motor por 10 anos, quando for apresentado, de fazer algo um pouco diferente."

“Eu acho que tem que abordar a emoção, os sons, e sim, claro, tem que marcar a sustentabilidade."

“Mas acho que ainda precisa ser divertido - caso contrário, deveríamos todos ir para a Fórmula E."

“Esperançosamente, as mentes coletivas podem chegar a algo atraente para 2025, ou o que seria mais sensato é fazer o trabalho adequadamente para 2026.”

As maneiras de aumentar o ruído das futuras unidades de potência podem incluir a remoção do sistema MGU-H ou o aumento das rotações máximas e do fluxo de combustível para que os motores sejam acionados com mais força.

Com todos os atuais fabricantes de F1, além da Audi e Porsche, envolvidos em discussões sobre o enquadramento das regras futuras, Horner acredita que é vital que o máximo de boas contribuições seja feito para criar a melhor ideia de design.

“Acho que foi um diálogo construtivo”, disse Horner sobre a reunião.

“É importante encontrarmos a solução certa, tanto em custo quanto em produto, para o futuro da F1. Portanto, acho que todas as partes interessadas estão envolvidas nessa discussão e é importante trabalhar coletivamente para o benefício do esporte."

O CEO da categoria, Stefano Domenicali, sentiu que a reunião foi um 'bom passo' para encontrar o que era necessário para 2025 e além.

Ele confirmou que a ideia do turbo híbrido definitivamente vai ficar: “O foco no futuro será mais na hibridização do nosso motor. Os fundamentos de todo esse motor permanecerão.”

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