F1: Red Bull protesta contra vitória de Russell no Canadá, em busca de triunfo de Verstappen; assista ao lance polêmico
Representantes dos respectivos pilotos e equipes foram convocados para esclarecimentos a partir das 18h50 (Brasília)
Horas após o final do GP do Canadá de Fórmula 1, a Red Bull entrou com um protesto contra o triunfo de George Russell, britânico da Mercedes, em Montreal. Com isso, a equipe taurina busca tornar o holandês Max Verstappen, segundo colocado no Circuito Gilles Villeneuve, o vencedor da corrida.
O protesto da Red Bull se deve à suposta "pilotagem errática" de Russell durante o período de safety car após o incidente entre o australiano Oscar Piastri e o britânico Lando Norris, pilotos da McLaren, no final da prova deste domingo na Ilha de Notre-Dame. Assista ao momento em questão no vídeo abaixo:
Enquanto se aproximavam do safety car, houve reclamação por parte de Max, que sentiu que Russell estava pilotando de forma irregular, reduzindo drasticamente a velocidade, 'forçando' Verstappen a passá-lo em dado momento -- o que gera punição e, no caso do holandês, potencial suspensão de um GP.
O incidente não foi mais discutido nas entrevistas pós-corrida em que George e Verstappen participaram, mas a Red Bull acabou decidindo iniciar um protesto contra Russell, que, no GP anterior, em Barcelona, havia sido atingido por Max, o que deixou o tetracampeão 'na berlinda' de uma suspensão.
Chefe da Red Bull, Christian Horner explicou a jornalistas no Canadá o que motivou o protesto: "São dois pontos que apresentamos aos comissários, que pedimos que analisassem. Primeiro, em relação à pilotagem errática sob safety car, em que George freou bruscamente, procurando Max no retrovisor".
"A segunda questão é a distância que foi deixada [por Russell] atrás do safety car, que era bem maior -- acho que pelo menos três vezes maior -- do que a distância permitida. Então, é nosso direito protestar contra isso. Por isso, apresentamos o protesto", detalhou Horner.
Christian negou algo 'pessoal' contra Russell e, questionado se Verstappen encorajou o time a protestar contra George, disse: "De jeito nenhum. O Max estava falando com repórteres e não tinha ideia. É direito fazer um protesto. São € 2.000 por protesto e ficamos surpresos que isso não foi anotado pela FIA".
Segundo informações do jornalista irlandês Thomas Maher, do PlanetF1, o foco do protesto está na "conduta antidesportiva" de Russell. Nos documentos referentes (veja abaixo) ao protesto da equipe anglo-austríaca, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) convoca representantes dos respectivos pilotos e times para esclarecimentos a partir das 18h50 (Brasília). O Motorsport.com monitora a situação em tempo real.
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