F1: Red Bull segue tendência das equipes com nova asa traseira em Singapura
Equipe austríaca também trouxe uma atualização na borda do assoalho do RB19
Análise técnica de Giorgio Piola
Análise técnica de Giorgio Piola
A Red Bull optou por seguir os passos de Alpine, AlphaTauri e McLaren ao adotar a mais nova tendência da Fórmula 1, apresentando uma nova asa dianteira no GP de Singapura. A atualização do RB19 incorpora a seção de ponta geminada que vem sendo usada por outras equipes.
O novo arranjo tem um suporte de metal que fica por dentro do limite do plano principal, próximo da seção da ponta superior. Isso resulta não somente na aleta flap superior sendo estendida lateralmente como também altera o modo de formação do vórtice na ponta.
Isso obviamente cria um impacto na forma da seção da ponta e no corte traseiro, com os designers tendo que reequilibrar o projeto para lidar com as exigências de downforce e arrasto. Explicando a mudança nos documentos oficiais da FIA, a Red Bull não escondeu que copiou os demais.
"Inspirado nos designs dos competidores, o fim do elemento flap tem uma ondulação revisada na placa final, que oferece uma carga maior para este elemento neste design particular de asa".
Enquanto isso, há um programa paralelo de desenvolvimento a caminho para vários rivais da Red Bull, que também olham para a forma como a seção da ponta superior da asa e a placa final estão conectadas.
Asa traseira da Mercedes no GP da Holanda
Photo by: Giorgio Piola
É interessante notar que isso foi introduzido simultaneamente pela Alpine e a Aston Martin em Mônaco, sendo adotado posteriormente por Mercedes e Ferrari. Comparando, a variante destes não tem o suporte de metal colocado dentro da placa final, mas sim emoldurado. Isso permite que os aerodinamicistas adotem uma abordagem mais liberal com o design do corte traseiro.
A asa traseira não é a única mudança da Red Bull em Singapura, com a equipe também revisando a borda do assoalho. A equipe também trouxe mais cambagem na porção dianteira da asa da borda do assoalho.
Explicando os motivos por trás da atualização, a Red Bull justificou: "Para explorar a energia no fluxo de ar, mais cambagem foi aplicada na parte dianteira da asa da borda do assoalho, resultando em mais carga local nesta região".
Asa dianteira da Ferrari no GP da Bélgica
Photo by: Giorgio Piola
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