F1: Renault diz que é tarde demais para congelamento de motores
Diretor executivo da montadora francesa destaca que há um esforço sendo feito em função da temporada 2022
Em meio à discussão sobre o possível congelamento de motores da Fórmula 1 para a temporada 2022, a Renault se manifestou contrariamente à ideia, alegando que é tarde demais para adotar tal medida.
A discussão sobre o tema se deve à vontade da Red Bull de interromper o desenvolvimento das unidades de potência a partir do fim do próximo ano, de modo que possa assumir o projeto da Honda. A montadora sairá da categoria e pode ter sua estrutura de F1 assumida pelo time.
Embora a Ferrari tenha indicado que estaria disposta a aceitar um congelamento se uma nova fórmula de motores fosse apresentada para 2025, a Renault diz que sua situação não é tão clara.
Com a pressão da própria montadora francesa para um congelamento a partir de 2022 tendo sido bloqueada pela Red Bull no ano passado, a Renault investiu pesadamente no desenvolvimento de um motor totalmente novo visando à temporada em questão.
Assim, a fabricante da França alega que, embora não seja totalmente contra a ideia de um congelamento antes da chegada de novas regulamentações para os motores da categoria, já tem um programa traçado para o desenvolvimento de unidades de potência.
“Não somos contra isso, desde que seja com o calendário certo”, disse o diretor executivo da Renault, Marcin Budkowski. “Portanto, os regulamentos que temos hoje, pelo menos até que sejam alterados, estão com desenvolvimento severamente restrito a partir de 2023. É quase como um congelamento, porque não há mais desenvolvimento permitido em certos componentes partir de 2023. E há um novo conjunto de regulamentos chegando em 2026."
“Acho que se fala muito em antecipar esses regulamentos em um ano, o que acho que para a F1 pode fazer sentido se encontrarmos o conjunto certo de regulamentos e, potencialmente, um conjunto melhor do que agora. E então eu até diria que você tem que congelar em algum ponto em 2022. Bem, se é no final de 2022 ou em meados de 2022, é para ser discutido. Aí você sabe que estamos de acordo com isso. É uma posição que sempre defendemos."
“No entanto, não podemos dizer agora que vamos congelar a partir de 2021, por exemplo. Já é tarde demais. Estamos engajados [em desenvolvimento e] programas que têm um certo ciclo de vida", ponderou.
A Renault não vê por que deveria mudar seu próprio cronograma de desenvolvimento para atender às necessidades da Red Bull e da Honda, já que foi decisão de seus concorrentes refutar um congelamento anteriormente.
No entanto, Budkowski diz que a Renault está aberta para encontrar um meio-termo, especialmente em relação ao tempo das novas regras de motor. “Nós pressionamos antes para congelar mais cedo”, relembrou.
“A decisão foi não congelar cedo. E agora nós já investimos tempo e esforço em uma nova especificação de motor. Temos que encontrar um meio-termo, desde que seja um razoável. Essa é a nossa posição e, para ser honesto, sempre foi consistente. Portanto, vamos fazer alguns ajustes, mas não apenas porque de repente a Honda decidiu que era muito caro fazer um motor de F1 - embora eles não tivessem essa opinião antes."
“Mas também porque é a coisa certa para o esporte. Portanto, vamos encontrar a fórmula certa do motor para o futuro e o momento certo para apresentá-la", completou o diretor executivo da Renault.
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