F1 - "Senna": jornalista confidente de Ayrton, casamento e mais elementos provocam fã a 'mergulhar' na série da Netflix
Produção tem 'licenças' ficcionais, com cada episódio como desenrolar do anterior, mas sem deixar de lado aspecto histórico - para o fã de Ayrton, vale a pena
A mais nova super produção da Netflix, "Senna", conta a história do tricampeão brasileiro de Fórmula 1 de forma biográfica, mas com uma pitada de 'Hollywood', ou seja, ficção.
Os seis episódios da minissérie tratam aspectos importantes do que foi não só a carreira de Ayrton, mas também sua vida fora da pistas. A pegada dramática, construída por belas imagens, além de efeitos visuais e sonoros, sem depoimentos ou entrevistas, 'ameniza' o ar biográfico.
Ver a recriação do casamento de Senna com Lilian - sim, Ayrton foi casado e se divorciou logo quando retornou à Inglaterra para disputar a Fórmula 3 em 1983 -, a chegada do brasileiro à Europa, as dificuldades enfrentadas pelo preconceito dos europeus com os sul-americanos, o dilema com o pai que não queria que ele largasse os estudos e o negócio da família, tudo isso leva o espectador a criar um 'laço' com Beco (apelido pessoal do piloto).
Alain Prost aparece já no segundo episódio, mas, antes mesmo de se focar no maior rival do brasileiro, a série mostra os primeiros 'arranca-rabos' de Senna, como os vividos com o argentino Enrique Mansilla na Fórmula Ford, Martin Brundle na F3 e Peter Koene no kart -- Terry Fullerton também aparece.
Os momentos na pista não ficam de fora, com destaque para o GP de Mônaco de 1984, a vitória no Brasil com apenas uma marcha em 1991, a batida sozinho em Monte Carlo... Feitos que a população brasileira - e os fãs de F1 - sabem de 'cabo a rabo' e que ganham uma pitada de 'fantasia' com cenas incrementadas, mas respeitando a essência dos fatos.
Relações pessoais, medos e ambições conduzem a narrativa muito bem conectada com a construção do 'herói' da F1, mostrando que nem sempre ele foi o 'mocinho' pintado por décadas e evidenciando que Senna era 'esquentadinho', tendo certa dificuldade em lidar principalmente com a imprensa britânica - que é condensada na figura da jornalista anglo-brasileira Laura Harrison, uma personagem fictícia criada para ilustrar a relação do piloto com a mídia britânica.
O 'embate' amoroso Xuxa 'vs' Galisteu é retratado com pouco tempo de tela para Adriane, o que não corresponde à importância de Galisteu na vida de Senna. Assim como em toda 'adaptação', alguns detalhes 'passaram batido', mas não ao ponto de fazerem falta extrema -- como o teste pela Williams em 1983.
"Senna" traz aquela expectativa característica das tradicionais séries ficcionais, em que cada episódio é um desenrolar do anterior, sem deixar de lado o aspecto histórico e real do que está sendo contado -- definitivamente, vale a pena assistir se você se interessa pela trajetória de Ayrton.
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