Equipe suíça inicia período de transição para a fase Audi com novo nome e nova cor

A Sauber, que encerrou a parceria com a Alfa Romeo após seis anos, adotará o nome de Stake F1 Team para as temporadas de 2024 e 2025 da Fórmula 1, a espera da chegada oficial da Audi em 2026.

A metamorfose será complicada e mais difícil do que o esperado, já que o C44, do novo diretor técnico James Key, terá o desafio de tirar a equipe do nono lugar no Mundial de Construtores. E, "para ajudar", o modelo terá a cor verde, indo além de ser apenas uma homenagem aos patrocinadores.

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Ao longo de sua história, Peter Sauber já teve que lidar com marcas como Mercedes, Ferrari e BMW. Portanto, está habituada a mudar de rosto. Porém, desta vez, será uma transformação gradual e radical.

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

Com novo nome, C44 terá a cor verde

A equipe quer deixar claro que 2024 é uma ruptura em relação ao passado, não apenas uma saída da Alfa Romeo. Por isso a mudança radical da pintura, preta e vermelha de 2023, para um verde que irá competir com a Aston Martin. Esta também deve ser temporária, já que a chegada da Audi em 2026 deve colocar as cores da marca alemã no carro.

A compra da Sauber pela Audi está sendo feita de forma gradual, com a aquisição de 25% das ações por ano até a marca de 75% prevista para o fim de 2025. Essa mudança troca o DNA do time suíço, por isso a ideia de uma cor inusitada, para comprovar a ruptura com o passado, além de casar com os novos patrocinadores, Stake e Kick

Photo by: Motorsport Images

Alessandro Alunni Bravi, Team Representative, Stake F1 Team

As funções internas estão divididas nesse período. O chefe Alessandro Alunni Bravi terá como função gerir as temporada 2024 e 2025 da Stake F1 Team, enquanto o CEO Andreas Seidl será o responsável pela fundação, que tornará a Sauber uma equipe oficial de fábrica. Esse é um trabalho mais complexo, que será gerido em conjunto com a sede da Audi em Neuberg, onde o motor está sendo desenvolvido.

As incertezas recentes sobre a presença da Audi na F1 foram dissipadas após o período de silêncio obrigatório de 100 dias do novo CEO, Gernot Döllner, chegar ao fim, confirmando que sim, a montadora mantém o projeto de entrada. Mas é inegável que o silêncio foi um complicador para Seidl, que teve dificuldades em contratar pessoas para o projeto em meio às dúvidas.

Mas as dúvidas continuam, só que agora por outro lado: fala-se que o desenvolvimento da unidade de potência está atrasado. Afinal, é o cachorro que morde o rabo: se não houver pessoal qualificado para evoluir o motor, o projeto não pode estar em dia, o que torna o caso pouco atrativo para novos rostos.

Photo by: Alfa Romeo

James Key, direttore tecnico di Stake F1 Team

Quanto ao carro, sabemos que ele será uma ruptura em relação ao C43 de 2023, sendo projetado por James Key após sua expulsão da McLaren.

A Stake manteve os dois pilotos: Valtteri Bottas, que já tinha um último ano de contrato previsto, e Zhou Guanyu. Os dois não impressionaram em 2023, perdendo-se em um carro pouco competitivo, com o chinês sendo salvo pelos patrocínios de seu país. Mas ambos precisarão dar um salto para se manterem em 2025. O finlandês, inclusive, disse recentemente que quer ser piloto da Audi.

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