F1 terá reunião de urgência com chefes das equipes para definir GP da Rússia
Categoria pode ter que fazer mudanças no calendário após invasão do país à Ucrânia pela manhã - Turquia surge como substituo
Os chefes das equipes terão uma reunião de urgência com o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, na noite desta quinta-feira (24), sobre a situação na Ucrânia e o possível impacto no GP da Rússia. O encontro foi marcado após o país lançar um ataque à nação vizinha que claramente coloca em dúvida os próximos eventos esportivos no país, como a corrida de Sochi em 25 de setembro e a final da Liga dos Campeões da UEFA marcada para 28 de maio em São Petersburgo.
O evento é o primeiro de uma rodada tripla, que também inclui os GPs de Singapura e do Japão. Hoje cedo, a F1 divulgou um comunicado explicando que estava "observando de perto os desenvolvimentos muito fluidos" na Ucrânia e que "continuará monitorando a situação".
Em uma coletiva de imprensa em Barcelona, durante os testes de pré-temporada, o diretor da Associação de Pilotos de GP (GPDA), Sebastian Vettel, deixou claro que não queria correr na Rússia.
Os chefes das equipes enfatizaram que havia um cenário muito maior do que a F1 que precisaria ser considerado.
"Acho muito triste", disse Mattia Binotto, da Ferrari. "Acho que no momento tudo o que podemos fazer é esperar para ver e torcer pelo melhor. Acho que de agora até a corrida em setembro há tempo. E meu desejo é que, de alguma forma, tudo pare muito em breve."
"A F1 está tentando administrar a situação, acho que teremos uma reunião entre nós já esta noite para entendê-la e como lidar. Então, acho que no momento só podemos tentar compreender todas as implicações e fazer a escolha certa para o futuro."
"Creio que nessa situação a categoria não é o mais importante, mas sim que está acontecendo lá, que como eu disse, é muito triste."
Mechanics on the grid with Lando Norris, McLaren MCL35M, Carlos Sainz Jr., Ferrari SF21, and George Russell, Williams FW43B, prior to the start
Photo by: Charles Coates / Motorsport Images
O chefe da Williams, Jost Capito, ecoou os pensamentos de Binotto: "Acho que é uma situação muito triste, e nossos sentimentos estão com as pessoas envolvidas".
"Isso também nos mostra que a F1 não é a [coisa] mais importante do mundo, que há problemas maiores que. Pensamos no desempenho de nossos carros enquanto outras pessoas estão com medo de perder suas vidas."
"Acho que temos que ter isso em mente e creio que estamos todos alinhados. Sobre o que acontecerá no futuro... temos um relacionamento muito bom com a FOM e com a FIA, e esses são os órgãos dirigentes. Eles estão cientes da situação, estão no topo e tomarão uma decisão adequada e certa para todos nós."
Fred Vasseur, da Alfa Romeo, acrescentou: "As corridas não são fundamentais neste tipo de circunstâncias. E é um momento incrivelmente difícil. Acho que todos estão monitorando a situação. As corridas virão no futuro, mas não é a prioridade hoje."
Caso a prova de Sochi seja cancelada, a Turquia deve ser um substituto lógico.
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