F1 integra grupo da FIA que vai estudar viabilidade do hidrogênio no automobilismo

Grupo de Trabalho terá também a presença da Extreme H, categoria irmã da Extreme E, prevista para estrear em 2025

Max Verstappen, Red Bull Racing RB19, Charles Leclerc, Ferrari SF-23, Oscar Piastri, McLaren MCL60, Lando Norris, McLaren MCL60, George Russell, Mercedes F1 W14, the rest of the field at the start

A Fórmula 1 vai integrar um Grupo de Trabalho da FIA junto com a Extreme H - categoria irmã da Extreme E - que terá como objetivo estudar a viabilidade do uso do hidrogênio no esporte a motor.

O GT vai avaliar como que a tecnologia do hidrogênio - incluindo sistemas de bateria e células de combustível poderão ser usados no automobilismo, com um foco no aumento das credenciais de sustentabilidade de transporte e infraestrutura.

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A F1 será representada no painel pelo seu chefe técnico Pat Symonds, a FIA pelo diretor de monopostos Nikolas Tombazis, e a Extreme H por Mark Grain, diretor técnico da Extreme E.

"Nosso esporte tem a tradição de trazer novas tecnologias para a vanguarda da percepção pública em janelas de tempo incrivelmente pequenas", disse Symonds. "Fazemos isso ao mantermos a mente aberta a todas as soluções".

"Com a limitação das mudanças climáticas no fronte de todos, estamos comprometidos com a promoção da sustentabilidade e, portanto, precisamos explorar todas as áreas de descarbonização do setor de mobilidade. Isso deve incluir combustíveis de hidrocarbonetos líquidos, eletrificação e hidrogênio".

"Esse Grupo de Trabalho permite uma colaboração que nos dará experiência de primeira mão, contribuindo para a compreensão e desenvolvimento de muitos aspectos da propulsão em hidrogênio que a Extreme H abraçará".

Mission H24 Hydrogen

Photo by: JEP / Motorsport Images

Mission H24 Hydrogen

Escrevendo para o site irmão do Motorsport.comGP Racing, no mês passado, Symonds destacou que as células de hidrogênio são ineficientes para as corridas, já que geram muito calor enquanto precisam operar sob uma temperatura relativamente baixa. Isso exigiria que os carros tivessem radiadores muito maiores.

"Então seria o hidrogênio uma fonte de energia viável para motores de corrida? Acho que a resposta é sim, sem dúvidas, mas seria uma solução melhor que, digamos, uma mistura de biocombustíveis sustentável avançados e combustíveis sintéticos?".

"Essa é uma pergunta muito mais difícil de responder, já que dependerá do desenvolvimento das infraestruturas para transporte dos combustíveis na próxima década ou dias".

A Extreme H planeja realizar seu primeiro teste com um carro off-road movido a hidrogênio no fim deste ano antes de um programa mais completo em 2024.

"Como o órgão regulador para a Fórmula 1 e o futuro Extreme H em 2025, ficamos felizes com essa colaboração. O Departamento Técnico da FIA tem experiência e know-how na área de tecnologias de hidrogênio, que traremos para o GT junto com a expertise desportiva, de segurança e regulatória".

O Automóvel Clube do Oeste, organizador das 24 Horas de Le Mans e do WEC, vai atrasar a introdução de uma classe de protótipos movida a hidrogênio até 2027.

 

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