F1: Wolff diz que sábado tem que ser “jogado na privada”
Chefe da Mercedes lamentou não ter podido brigar com a Ferrari pela segunda fila
Toto Wolff acredita que a classificação para o GP de Abu Dhabi de Fórmula 1 foi “para jogar na privada” para a Mercedes depois de ficar com a terceira fila do grid.
Seis dias depois da vitória da Mercedes no Brasil, com direito a dobradinha liderada por George Russell, a Mercedes não conseguiu lutar contra a Red Bull e a Ferrari na liderança do pelotão, terminando a seis décimos de segundo do ritmo.
Hamilton ficou em quinto lugar no grid, terminando três milésimos de segundo à frente de Russell em sexto, já que o traçado do circuito de Yas Marina atingiu os pontos fracos do W13.
Falando para a Sky Sports F1 após a classificação, Wolff brincou: “Hoje acabei de ouvir que é o dia mundial do banheiro, então acho que foi para jogar na privada”.
Wolff explicou que a Mercedes “não fez o trabalho” contra a Ferrari, que dominou a segunda fila do grid com uma diferença de mais de dois décimos.
“Fomos para trás e eles deram um pequeno passo à frente”, disse ele. “Optamos por um conceito de alto downforce e alto arrasto para ter um bom carro de corrida para amanhã, e isso nos deixou muito lento nas retas. Não deu nada”.
As longas retas em Abu Dhabi jogaram com os pontos fortes da Red Bull enquanto atingiram a fraqueza do W13, marcando uma reviravolta na sorte da Mercedes em comparação ao fim de semana passado.
Mas Wolff disse que sempre se esperava que Abu Dhabi fosse uma pista difícil para a Mercedes, dadas as características do carro, e que seu sucesso em Interlagos provavelmente nunca se traduziria em outro bom resultado.
“Sempre soubemos que precisávamos melhorar e não ficar atrás das nossas expectativas pelo resultado do Brasil”, disse Wolff.
“Acho que Interlagos se encaixou perfeitamente com no nosso carro, tudo correu muito, muito bem. E em Abu Dhabi, foi uma de nossas piores pistas. Não é catastrófico como as pistas de alta velocidade, mas ainda não é o ideal, e vimos isso hoje.
“Estamos muito ‘arrastados’ para o tempo de classificação, perdendo seis décimos nas retas, e isso não é facilmente resolvido reduzindo a asa traseira porque é simplesmente a eficiência aerodinâmica que falta ao carro. Se reduzirmos a asa traseira, não seremos rápidos nas curvas”.
Wolff se confortou com o fato de que as simulações da Mercedes para Abu Dhabi estavam corretas e esperava que a equipe se saísse melhor na corrida no domingo.
“De certa forma, é bom que haja correlação entre nossa simulação e o resultado, esse é o ponto positivo que vejo”, disse Wolff.
“Espero que tenhamos um carro de corrida forte que seja gentil com os pneus, mesmo que talvez não possamos ultrapassar.”
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