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Fórmula 1 GP de Abu Dhabi

Hamilton tem melhora, mas Mercedes enfrenta importante dilema sobre vaga em Abu Dhabi; entenda

O heptacampeão não precisa apenas de um teste negativo, tendo que passar por regulamentos de dois países para correr em Abu Dhabi

Race Winner Lewis Hamilton, Mercedes-AMG F1 in the press conference

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, deu uma atualização sobre o estado de saúde de Lewis Hamilton, após anunciar que o britânico não estava se sentindo bem devido à Covid-19. Segundo Wolff, ele está melhorando, mas o heptacampeão enfrenta uma corrida contra o tempo para se curar e testar negativo para participar do GP de Abu Dhabi da Fórmula 1.

Hamilton anunciou na última terça que havia testado positivo para Covid-19 e, com isso, foi substituído por George Russell na Mercedes para o GP de Sakhir.

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Enquanto Sergio Pérez e Lance Stroll conseguiram se recuperar rapidamente para voltar após seus diagnósticos positivos de Covid, o caso de Hamilton tem duas complicações: as restrições sanitárias do Bahrein e de Abu Dhabi.

Ele segue em quarentena que, nesta segunda (07), chega ao sétimo dia, sendo que as normas do Bahrein exigem dez. Mas seu principal desafio está em Abu Dhabi, com as restrições mais rígidas entre os países visitados na temporada 2020. Os Emirados Árabes exigem que qualquer pessoa que chegue ao país enfrente uma quarentena de 14 dias.

Uma exceção foi feita para a F1, com todo o paddock e envolvidos com o esporte sendo obrigados a viajar nesta segunda sob condições controladas, antes de entrar em uma "biosfera" que inclui apenas a pista e os hotéis onde todos ficarão.

Hamilton tem a flexibilidade de viajar em um jatinho privado, mas depende de uma dispensa especial das autoridades de Abu Dhabi caso não consiga viajar hoje. Wolff deixou claro que o carro estará pronto para o britânico caso ele consiga entrar no país.

"Acredito que, caso Lewis se recupere, e ele vem melhorando a cada dia, e testar negativo para Covid-19, então ele estará no carro", disse após o GP de Sakhir.

O diretor de provas da FIA, Michael Masi, disse que o destino de Hamilton está nas mãos dos dois governos envolvidos.

"Obviamente o principal é destacar que sempre seguimos as normas e leis de cada país. Então, tudo depende de duas partes. Primeiro, as autoridades sanitárias do Bahrein determinarem que Lewis seguiu suas normas. Segundo, as autoridades de Abu Dhabi permitirem sua entrada caso ele tenha cumprido os critérios".

"Então são duas entidades governamentais que precisam determinar os critérios de entrada e saída. Se ele cumprir os critérios de ambos e apresentar os resultados necessários dentro do protocolo de testes da FIA, tendo que testar negativo para entrar no paddock, aí não vemos problema".

Em teoria, Hamilton tem como limite para estar em Abu Dhabi a tarde de sábado, para participar do treino classificatório.

"Dentro do regulamento atual, assim como foi em Nurburgring, desde que o piloto participe de um treino livre ou classificatório, eles podem participar da corrida. Então, tecnicamente, um piloto só precisa cumprir um desses critérios".

"Ninguém pode apenas chegar e correr. Ele precisa fazer uma dessas sessões, seja livre ou classificação".

O problema, não apenas para a Mercedes como também para a Williams, é que eles precisam saber o mais rápido possível se Hamilton poderá correr ou não, para definir as situações de George Russell e Jack Aitken, para evitar uma troca de última hora.

Caso o carro de Hamilton fique disponível apenas na sexta, apostando na chegada do britânico no sábado, a Mercedes pode abrir espaço para Stoffel Vandoorne andar até a chegada do heptacampeão, enquanto George Russell realiza o final de semana completo com a Williams.

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