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Fórmula 1 GP da Áustria

Mercedes defende estrategista após erro no GP da Áustria

Chefe da Mercedes na F1, Toto Wolff defendeu o estrategista de sua equipe, James Vowles, depois da decisão de não chamar Lewis Hamilton aos boxes durante o safety car virtual no GP da Áustria.

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG F1 W09
Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W09, Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W09, Max Verstappen, Red Bull Racing RB14, Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H, Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-18, Sebastian Vettel, Ferrari SF71H
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W09
James Vowles, Chief Strategist, Mercedes AMG F1, Race winner Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1, on the podium
Lewis Hamilton, Mercedes-AMG F1 W09
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W09, Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W09
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB14, Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W09
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W09
Lewis Hamilton, Mercedes-AMG F1 W09

Hamilton foi o único dos ponteiros que não fez seu pitstop quando seu parceiro de equipe, Valtteri Bottas, provocou o acionamento do safety car virtual.

Seu engenheiro de corridas, Peter Bonnington, veio ao rádio e disse a Hamilton que ele teria de ganhar 8s em tempo de corrida.

Depois, Vowles veio por duas vezes falar diretamente com Hamilton, pedindo desculpas pelo erro e tentando motivá-lo ao dizer “nos dê aquilo que você é capaz” e “confiamos e acreditamos em você”.

Questionado sobre a decisão – e outras escolhas estratégicas do time em 2018 –, Wolff insistiu que a Mercedes apoia totalmente Vowles e afirmou que ele teve coragem de admitir um erro em uma mensagem que seria transmitida às emissoras de televisão.

“Não precisamos fazer mudanças. O mais importante é entender por que um erro acontece, voltar à situação e analisá-la”, disse.

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“Não acho que cometeríamos um erro por duas vezes. Apenas foi que a situação é muito complexa. Extamos lutando com seis carros, e é uma situação dura.”

“Para mim, James é um dos melhores de todos, e é preciso coragem para chegar e, a fim de ter o melhor resultado possível, dizer, diante de milhões de pessoas, que ‘foi meu erro, você ainda consegue fazer isso com o carro que tem’.”

Wolff disse que colocar Vowles no rádio e admitir que a equipe de box cometeu um erro foi uma forma de motivar Hamilton.

“Para Lewis, liderando a corrida e saindo dos boxes em quarto, foi um momento em que ele estava realmente sofrendo.”

“E nós pensávamos que não estava tudo acabado. Queríamos recuperar o máximo de pontos que podíamos, e, em um estágio, estávamos todos sofrendo com o erro que cometemos.”

“James indo ao rádio com a mentalidade que temos, podemos dizer que cometemos um erro para encerrar o assunto e também dar a ele paz de espírito, de que há completa ciência dentro da equipe do que deu errado e que foi nosso erro para fazê-lo parar de pensar nisso.”

“Tratou-se de extrair o que restava de performance nele e ajudar a tirá-lo daquele ciclo mental de ‘como foi possível aquilo dar errado?’. Ao admitir o erro, é mais fácil sair dessa espiral.”

Wolff também elogiou Hamilton por sua mentalidade positiva na reunião pós-corridas, da qual membros da equipe que estavam na sede, no Reino Unido, também participaram.

“Tivemos uma reunião porque temos de seguir o protocolo. E ele chegou no rádio e disse: ‘Não sei quanto estão ouvindo agora de Brixworth e Brackley, mas não consigo lembrar quando abandonei pela última vez. Essa equipe tem a melhor confiabilidade dos últimos anos e foi de longe o carro mais rápido da corrida. É a melhor equipe pela qual já guiei. Então, precisamos nos recuperar disso, e não tenho dúvidas de que voltaremos fortes’. Essa é a mentalidade.”

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