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Pérez: motor Mercedes só não perde para Honda no momento

Sergio Pérez diz que Ferrari e Renault avançaram significativamente desde a temporada passada e que unidade de potência alemã, hoje, só é superior à da Honda

Valtteri Bottas, Mercedes F1 W08, Sebastian Vettel, Ferrari SF70H, Lewis Hamilton, Mercedes F1 W08, Max Verstappen, Red Bull Racing RB13, Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB13
Sebastian Vettel, Ferrari SF70H, Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H
Sergio Perez, Force India VJM10, Esteban Ocon, Force India VJM10
Sergio Perez, Force India VJM10
Sebastian Vettel, Ferrari SF70H
Sergio Perez, Sahara Force India F1 VJM10

Em 2014, início da era híbrida na Fórmula 1, a Mercedes surgiu como principal força entre as unidades de potência da categoria, superando com larga vantagem as rivais. Nesta temporada entretanto, há que entenda que tal superioridade se foi.

Para Sergio Pérez, piloto da Force India - uma das clientes da Mercedes - os avanços feitos por Ferrari e Renault fazem com que ele acredite que os motores germânicos já não possuem uma vantagem clara sobre a oposição.

"Acredito que a Ferrari está no mesmo nível da Mercedes e a Renault está muito próxima", explicou o mexicano. "Só temos vantagem sobre a Honda."

No passado, a Force India se beneficiou da vantagem apresentada pela unidade de potência da Mercedes. Entretanto, em uma temporada na qual a potência é ainda mais importante - pela maior velocidade de curva e maior arrasto dos novos carros - estar em condições de igualdade faz com que a disputa no pelotão intermediário seja mais intensa para o time.

"Neste ano, com estes carros, os motores são ainda mais importantes. O tempo que você passava em aceleração plena era muito menor no ano passado e a quantidade de energia recuperada também. Ferrari e Renault avançaram significativamente para alcançar a Mercedes, sem dúvida", afirmou.

Esperança para Sochi

Embora a Force India esteja no quarto lugar no Mundial de Construtores ao colocar os dois carros na zona de pontuação nas três primeiras corridas do ano, a equipe crê que precisa fazer avanços para melhorar o ritmo do carro em geral.

E ainda que o final de semana no Bahrein tenha sido complicado - com Pérez eliminado no Q1 - o mexicano acredita que o Gp da Rússia será melhor. Para o piloto, a pista de Sakhir pede aderência na traseira e um carro estável nas freadas, fraquezas atuais do chassi do time indiano.

"Creio que a pista de Sochi será melhor para nós", disse. "O Bahrein expôs nossas dificuldades. foi um final de semana complicado, com todos os problemas relacionados ao carro. Sakhir sempre será uma corrida difícil para nós, dado o desenho da pista."

"Foi, provavelmente, uma das corridas mais duras para nós, então acredito que aqui na Rússia poderemos ser um pouco mais competitivos e estaremos próximos de onde devemos estar", completou.

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Jonathan Noble
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