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Red Bull "é o que é hoje" graças à Renault, diz chefe da equipe francesa

Cyril Abiteboul relembra que equipe austríaca conquistou seus quatro títulos mundiais com motores da Renault entre 2010 e 2013

Daniil Kvyat, Red Bull Racing

Daniil Kvyat, Red Bull Racing

Pirelli

Chefe de equipe da Renault na Fórmula 1, Cyril Abiteboul disse que a Red Bull "é o que é hoje" graças à fabricante francesa, em resposta às críticas da escuderia austríaca, para a qual a montadora da França fornecia motores até este ano.

Apesar dos quatro títulos de Sebastian Vettel e da Red Bull entre 2010 e 2013, o relacionamento entre Red Bull e Renault piorou por causa da queda de rendimento dos motores franceses na era turbo-híbrida V6 da F1, que começou em 2014. Por isso, a equipe da Áustria optou por alterar sua unidade de potência para a Honda em 2019.

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Adrian Newey, projetista da Red Bull, comentou que a equipe aumentou as críticas públicas à Renault de 2015 em diante para forçar a montadora francesa a melhorar ou deixar a F1. Questionado sobre isso pelo Motorsport.com, Abiteboul disse: "Em uma coisa nós podemos dar crédito a Christian Horner [chefe da Red Bull] e à Red Bull: eles são fantásticos na estratégia de comunicação”.

"A comunicação faz parte deste mundo, faz parte da Fórmula 1, faz parte da sua estratégia e tática. Não é a primeira equipe e não será a última a usar todo o armamento deste mundo, inclusive a mídia, para influenciar o que está acontecendo”.

"Eu estava lendo que Max Verstappen estaria feliz em ter uma penalidade de motor se o rendimento melhorasse - incrível! Isso faz parte deste mundo, mas eu não quero perder de vista o fato, e eu concordaria com Christian em relação a isso, de que nosso motor não estava no nível exigido em 2014 e 2015”, ponderou.

"A Renault contribuiu para tornar a Red Bull o que é hoje, vencendo quatro campeonatos consecutivos. De uma perspectiva financeira com patrocinadores, de uma perspectiva tecnológica com talento e recrutamento, a Red Bull é o que é hoje graças também à Renault", afirmou Abiteboul.

Ele admitiu, porém, que a Renault "perdeu um pouco do ímpeto e visão do que precisava ser feito para os regulamentos de 2014" após o sucesso com a Red Bull. Horner, que também foi questionado pelo Motorsport.com por suas opiniões sobre os comentários de Newey, concordou que foi uma tentativa malsucedida de melhorar a Renault no início da nova era do motor.

"Tivemos várias conversas, estivemos em Paris, vimos o então presidente-executivo da Renault, Carlos Ghosn, apresentarmos nossas preocupações", disse Horner. "Em 2015, quando o motor estava pior do que era em 2014, a frustração chegou ao ponto em que era como 'OK, se formos mais abertos sobre nossas frustrações, talvez isso force uma reação'”.

"Cyril foi ao limite. Foi uma das situações em que você experimenta todos os mecanismos possíveis para tentar gerar competitividade. Naquela época, acreditava-se que talvez a Renault não pudesse se dar ao luxo de ver que esses motores não eram competitivos e não eram confiáveis ​​e nem forneciam potência suficiente. Infelizmente, não funcionou”.

Cyril Abiteboul, Managing Director, Renault F1 Team

Cyril Abiteboul, Managing Director, Renault F1 Team

Photo by: Jerry Andre / Sutton Images

 

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