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Renault: Ricciardo não acreditou nos elogios à Honda

O chefe da Renault, Cyril Abiteboul, acredita que Daniel Ricciardo não se sentiu convencido pelos elogios feitos pela Red Bull à Honda, os quais o dirigente considerou que foram “injustos” à sua empresa.

Daniel Ricciardo, Red Bull Racing talks with the media

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

A Red Bull romperá tanto com Ricciardo quanto com a Renault ao fim da temporada, já que o australiano se transferirá à equipe da fabricante e a Red Bull passará a adotar os motores Honda.

O consultor da Red Bull, Helmut Marko, disse recentemente que “ninguém conseguia acompanhar” os recursos da Honda, apesar de que a fabricante japonesa não passou do quarto lugar desde que voltou à F1, em 2015.

Abiteboul disse que os elogios da Red Bull à Honda foram “pouco impressionantes” e “uma piada”, de modo que Ricciardo não embarcou nessa.

“O que eu aprecio é o fato de que Daniel tem sua própria posição, sua forma de pensar, sobre as quais não quero comentar”, disse Abiteboul ao Motorsport.com.

“Mas não acho que ele tenha ficado impressionado com a estratégia de comunicação da Red Bull em relação à Renault, em relação à Honda e o quão perfeita a Honda é.”

“Acho que é um pouco injusto com a Renault. Acho que a Honda está progredindo, mas toda a comunicação da Toro Rosso referente à Honda, sendo que a Honda já introduziu 11 ou 12 unidades de potência.”

“Francamente, é uma piada e pouco impressionante. Entendo que eles possam influenciar um cara como Pierre Gasly e não um piloto como Daniel Ricciardo, e isso eu respeito.”

Abiteboul insistiu que a contratação de Ricciardo não foi tentativa de levar vantagem sobre a Red Bull, sendo que, segundo ele, não houve uma tentativa de última hora para persuadir o australiano.

O anúncio de Ricciardo veio poucos dias depois de o chefe da Red Bull, Christian Horner, ter criticado duramente a Renault na televisão após o abandono de Max Verstappen no GP da Hungria.

Abiteboul ficou enfurecido ao ouvir as palavras de Horner, mas disse que aquilo não influenciou no desejo da equipe em contratar Ricciardo.

“Não teve nada a ver com a decisão do piloto. Francamente, não pensamos assim. Você sabe que, na F1, você sempre está competindo por algo, por um engenheiro, por um patrocinador, por uma posição no campeonato, por pilotos, por muitas outras coisas.”

“Não fizemos ou dissemos nada, somos extremamente genuínos, somos honestos nesse sentido em que nós apresentamos os fatos. Não fiz de repente uma promessa referente ao ano que vem ou que ele terá determinado salário.”

“Somos extremamente diretos em tudo isso. Ele sabia do acordo que tinha na mesa em termos financeiros, mas também em termos de equipe, de nossa forma, da responsabilidade que temos na construção do time e, portanto, do carro que ainda não está no nível da Red Bull, e não estará no nível da Red Bull no ano que vem. Acho que ele sabe disso.”

“Acho que foi um processo de pensamento em sua própria cabeça. Ele precisava talvez de alguns dias de descanso para tomar sua decisão final, mas não houve nada novo de nossa parte de última hora.”

Cyril Abiteboul, Renault Sport F1 Managing Director

Cyril Abiteboul, Renault Sport F1 Managing Director

Photo by: Manuel Goria / Sutton Images

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