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Fórmula 1 GP do Bahrein

F1: Ricciardo recebe novo chassi da Renault para GP do Bahrein

Por precaução, australiano trocará a peça utilizada em sua corrida natal. Giorgio Piola detalha mudanças da equipe francesa para prova barenita

FIA delegate Jo Bauer uses a device to scan multiple chips that can be used to acquire data about the Renault F1 Team chassis

Daniel Ricciardo usará um novo chassi da Renault para o final de semana do GP do Bahrein, substituindo o que ele usou na Austrália como medida de precaução.

O ex-Red Bull enfrentou um pesadelo na corrida em seu país natal depois de perder sua asa dianteira na grama ao lado do grid de largada, já na primeira volta. Por causa das avarias causadas pelo incidente, o piloto da casa teve que abandonar após 28 voltas, quando estava 16ª posição.

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Para assegurar nenhum dano do incidente em Melbourne atrapalhe a prova barenita, Ricciardo usará um chassi completamente novo. O antigo será mantido como reserva.

No chassi instalado para a corrida de Sakhir, há pequenos chips que contêm informações, como dados e outros parâmetros. Por isso, o delegado técnico da FIA, Jo Bauer, fez checagens antes de liberar o carro para o fim de semana.

O desenho de Giorgio Piola abaixo (da Williams-BMW 2001) mostra onde os chips estão localizados.

Chassis chip check procedure

Chassis chip check procedure

Photo by: Giorgio Piola

Atualizações de asa traseira para o Bahrein

Depois do fim de semana irregular em Melbourne, a Renault chega para a segunda corrida da temporada com uma série de atualizações na parte traseira do carro. O objetivo é diminuir a distância para as top-3 (Mercedes, Ferrari e Red Bull) e disputar o quarto posto com a Haas, que foi a ‘melhor do resto’ em Albert Park com o sexto lugar de Kevin Magnussen.

As imagens de Giorgio Piola mostram as mudanças feitas no Bahrein, circuito com características diferentes em comparação ao da Austrália, que abriu a temporada 2019 da F1.

Renault F1 Team rear wing comparison – Melbourne (left) and Bahrain (right)

Renault F1 Team rear wing comparison – Melbourne (left) and Bahrain (right)

Photo by: Giorgio Piola

A peça principal da asa traseira foi trocada e agora se curva para cima nas bordas externas. Na Austrália (à esquerda), o elemento era perfeitamente reto, mas foi alterado para se adequar melhor às longas retas no circuito de Sakhir.

Isso reduz um pouco o downforce, mas diminui o arrasto aerodinâmico graças à área frontal reduzida do carro. A mudança também altera o fluxo de ar lançado na asa traseira, tornando-os mais estreitos com o intuito de minimizar o arrasto produzido pela turbulência.

A equipe também dispensou a asa em forma de T colocada na traseira do RS19. A alteração segue a linha geral de remover pequenos apêndices geradores de downforce para diminuir o arrasto aerodinâmico.

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