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Temendo desgaste, pilotos devem priorizar pneu macio na corrida

Estratégia da Red Bull na classificação de poupar todos os jogos de macios aponta que composto será o melhor no domingo

Red Bull só usou os supermacios na classificação

O fato da Red Bull ter utilizado os pneus supermacios ainda no Q1 durante a classificação para o GP da Coreia deixou claro o que a única sessão de treinos livres disputada com tempo seco já indicava: ao contrário das provas anteriores, é o pneu mais duro do final de semana que deve funcionar melhor em condições de corrida.

Temos visto as equipes economizarem ao máximo em classificação os pneus mais macios, independentemente da combinação de compostos utilizados nos finais de semana, a fim de fazer o maior número possível de stints com eles e deixar o mais duro para o final da prova.

No entanto, a impressão geral dos pilotos ouvidos pelo TotalRace é de que, na Coreia, o composto mais macio – no caso, o supermacio – dura tão pouco e tem performance tão similar ao mais duro – o macio – que deve ser abandonado tão logo os ponteiros parem pela primeira vez e se livrem dos pneus utilizados no Q3.

“Acho que o desgaste de pneu será crucial – e Jenson [Button] fez particularmente um grande trabalho com isso na última corrida – e isso novamente será muito importante amanhã”, acredita Sebastian Vettel que, assim como seu companheiro Mark Webber, tem à disposição três jogos de pneus macios novinhos em folha.

A julgar pelas opiniões dos rivais, a Red Bull parece ter acertado na aposta. “O pneu supermacio não está confiável. A saída da Red Bull com supermacio no Q1 indica que a corrida deles será com os macios”, observa Rubens Barrichello, opinião endossada por Fernando Alonso. “Os macios são os pneus para correr, já que os supermacios são muito moles. E isso vale para todos.”

Bruno Senna revela que também guardou pneus – dois jogos totalmente novos e outros dois pouco usados – e acredita que o desgaste será diferente dependendo do acerto do carro.

“Acho que o que realmente vai fazer diferença na corrida é a estratégia. Cada carro está com um tipo de consumo de pneu diferente – tem os que consomem mais os pneus de trás, os que sacrificam mais os da frente. Na corrida vamos ver qual o equilíbrio de carro mais acertado.”

Pelo menos na Renault do brasileiro, o supermacio não parece estar se desgastando tanto quanto os demais.

“É muito difícil saber porque peguei muito tráfego na minha saída com o supermacio e ainda não consegui entender o que o engenheiro estava falando, então perdi algumas voltas. Acabei minha saída com 14 voltas no supermacio e o tempo de volta estava bom. O potencial é bom de ter um consumo de pneu razoável, mas amanhã a pista vai estar diferente.”

É mais ou menos o mesmo caminho da Ferrari de Felipe Massa. O brasileiro afirma que esperava um desgaste maior do que o observado até agora, mas isso não quer dizer que veremos uma corrida com poucos pit stops.

“A avaliação dos pneus é que será uma corrida difícil. O pneu desgasta bastante e achar a estratégia certa não vai ser fácil. Espero conseguir. Mas antes de andar esperávamos que (desgaste) fosse pior do que está sendo, olhando a pista como ela é, com curvas de alta velocidade que exigem muito dos pneus. Mesmo sendo melhor do que imaginávamos, desgaste será alto.”

(colaborou Luis Fernando Ramos, de Yeongam)

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