Verstappen afirma que F1 continua precisando do DRS

Apesar da nova geração de carros permitir andar mais próximo, campeão mundial fala que corridas seriam procissões se não houvesse o sistema

Max Verstappen, Red Bull Racing RB18, battles with George Russell, Mercedes W13

A Fórmula 1 revisou seus regulamentos técnicos para essa temporada para ter carros que geram muito mais downforce do chão, portanto, dependem menos do ar que passa por suas asas.

Nas corridas deste ano pudemos ver que as novas regras permitiram que os carros pudessem seguir mais próximos em curvas mais rápidas, mas que isso não resultou necessariamente em mais ultrapassagens.

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A maior parte da ação ainda vem por conta do DRS, com o efeito da redução de arrasto sendo indiscutivelmente responsável para as ultrapassagens na longa reta principal do GP da Espanha no último mês.

Max Verstappen disse que, sem esse sistema, as corridas poderiam ser grandes procissões e declara que é o DRS é absolutamente necessário nesta geração de carros.

“Bem, se isso não está no carro, então estamos apenas guiando em um trem. Eu acho que mostrei o quanto é realmente frustrante, então você precisa do DRS nesse momento”, disse o holandês, que sofreu com problemas em seu DRS em Barcelona, ficando preso atrás de George Russell, que vinha mais lento. Verstappen só conseguiu ultrapassar quando o sistema voltou a funcionar.

Verstappen disse que o efeito de ter menos ar sujo foi parcialmente compensado pelo arrasto reduzido nesta geração de carros, que geram menos turbulência para quem vem atrás.

“Agora é um pouco mais fácil você acompanhar os carros, mas, uma vez que você está atrás, acho que o arrasto é um pouco menor, com menos turbulência que o ano passado, por exemplo. Mas você continua precisando de DRS para conseguir passar na curva 1”, declarou.

Lewis Hamilton, Mercedes W12, Charles Leclerc, Ferrari SF21 in 2021 Azerbaijan GP

Lewis Hamilton, Mercedes W12, Charles Leclerc, Ferrari SF21 in 2021 Azerbaijan GP

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

O DRS será um fator chave neste final de semana, com o GP de Azerbaijão. Baku tem curvas lentas e longas retas, com os pilotos, provalmente, achando mais fácil ficar dentro da margem de um segundo para acionar esse sistema.

Chefe dos engenheiros da Red Bull, Paul Monaghan está confiante de que os problemas de DRS foram permanentemente resolvidos, mas explica que as rápidas retas de Baku serão um verdadeiro teste.

Ele advertiu que “Baku apresenta problemas ligeiramente diferentes” por isso seria “tolo descansar em nossas láureas”.

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