Leclerc/Verstappen 'salvam' F1 e audiência bomba ao redor do mundo
Sensações da temporada 2019 da Fórmula 1, jovens pilotos de Red Bull e Ferrari animam os fãs da categoria máxima
Depois de um começo de temporada monótono, a emoção voltou a reinar na Fórmula 1. Grande parte do 'ressurgimento' da categoria máxima do automobilismo mundial se deve a dois jovens pilotos: Max Verstappen, da Red Bull, e Charles Leclerc, da Ferrari. E isso fica claro no nível da audiência mundial da F1, com números recorde nos principais países do calendário. Confira os dados apurados pelo Motorsport.com.
França
O caso do país, que adotou o monegasco do time de Maranello como novo ídolo, é bem representativo. Uma média de 1,17 milhão de espectadores franceses assistiram à vitória de Leclerc no GP da Itália pelo CANAL+, de TV fechada. No final da corrida 'de casa' da escuderia vermelha, houve um pico de 1,33 milhão. Foi a segunda maior audiência de uma prova da F1 na emissora francesa, perdendo apenas para o GP da Itália de 2017, que teve média de 1,2 milhão.
Alemanha
Para os fãs germânicos, a má fase de Sebastian Vettel na Ferrari tem sido um pouco frustrante. Ainda mais contrastada com o sucesso de seu novo companheiro. Entretanto, no GP da Áustria, país que fala alemão, a audiência também foi impressionante na RTL. Uma média de 4,36 milhões de espectadores assistiram ao show de Verstappen. Aumento grande frente aos 3,91 milhões da temporada passada. O mesmo ocorreu no GP da Itália: 5,26 milhões contra 5,02 milhões de 2018.
Áustria
Na casa da Red Bull, os números também são impactantes. Tomado pelos fãs holandeses de Verstappen, o Red Bull Ring sediou etapa vista por mais de 672 mil espectadores na ORF, frente aos 580 mil do ano passado. Além disso, 47% das TVs austríacas estavam sintonizadas na prova, quase metade da audiência nacional. Já os GPs de Grã-Bretanha e Itália tiveram percentual de 37% e 39%, com médias de 573 mil e 652 mil respectivamente, contra 542 mil e 648 mil em 2018.
Brasil
No nosso País, as últimas etapas também têm sido animadoras para o público. Tanto que a TV Globo registrou recordes desde a Alemanha, quando a etapa teve a melhor média para o horário. Já o GP da Bélgica teve os melhores índices desde a prova de 2011. Na última corrida, na Itália, nova marca impressionante. Tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo, a média de audiência superou os últimos quatro fins de semana na faixa do horário, com participação na casa de 30%.
Estados Unidos
Na terra da Liberty Media, grupo que detém os direitos da F1, a medição da audiência foi feita com dados de toda a temporada. E os números são significativos: comparativamente ao campeonato do ano passado, primeiro em que a ESPN foi a detentora dos direitos de transmissão, o crescimento percentual de espectadores foi de 20%. Mesmo com a má fase da Haas e sem ter nenhum piloto norte-americano na categoria máxima.
Reino Unido
Até mesmo na casa de Lewis Hamilton, o crescimento dos rivais foi sentido. Quando há adversários, o impacto é maior. "No Reino Unido, os dados de audiência são misteriosos, mas BBC e Sky vêm celebrando os números recentes. Houve crescimento [mas os dados ainda não foram divulgados]. Lewis é incontestável, mas os ingleses admiram bons pilotos. Por isso, Verstappen e Leclerc são celebrados também", disse Jonathan Noble, editor do Motorsport.com na inglaterra.
Holanda
Os dados de audiência ainda não foram divulgados, mas Verstappen fez a F1 ofuscar o futebol. É o que explica Erwin Jaeggi, editor do Motorsport.com na Holanda: "Max tem muitos fãs aqui. Há pessoas que o amam, não importa o que aconteça. Usam camisas da Red Bull todos os dias e até fazem tatuagens do Max em seus corpos. Com ele, a F1 também se tornou um esporte para o público em geral e atualmente todos são 'especialistas'".
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