Análise

Vídeo: análise técnica da embreagem da Ferrari SF16-H

A Ferrari segue como a única equipe, até o momento, a adotar um sistema de borboleta única para a embreagem na temporada 2016 da Fórmula 1; confira o vídeo

Ferrari SF16H steering wheel back wishbone

Análise técnica de Giorgio Piola

Análise técnica de Giorgio Piola

Para a temporada 2016 da Fórmula 1, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo), mudou procedimentos de largada para deixar o controle e a responsabilidade por um dos principais momentos das corridas nas mãos dos pilotos. Uma das mudanças foi exigir que a embreagem fosse acionada por somente uma borboleta - e, consequentemente, por apenas uma das mãos dos pilotos.

Até o momento, a mudança gerou largadas interessantes nas primeiras corridas do campeonato, com a Ferrari se mostrando como uma das melhores neste sentido - especialmente no GP da Austrália, quando tanto Sebastian Vettel como Kimi Räikkönen superaram os dois carros da Mercedes na largada.

 

Ferrari SF15T and Ferrari SF16H steering wheels comparison
Comparação entre os volantes da Ferrari SF15-T e da Ferrari SF16-H

Foto: Giorgio Piola

 

 

A reação da Ferrari às novas regras foi modificar o volante, deixando de lado o sistema de quatro borboletas utilizado em 2015 para uma larga e única borboleta, que se estende por praticamente toda a parte inferior traseira do volante.

Com isso, Vettel e Räikkönen têm uma modulação maior para controlar a embreagem, como é possível notar no vídeo abaixo.

 

Na animação, em 3D, é possível ver os detalhes das mudanças, além das diferenças de ajustes entre os volantes de Vettel e Räikkönen.

Evidentemente, as demais equipes devem seguir o mesmo caminho cedo ou tarde, fazendo mudanças não somente no volante, mas na montagem da embreagem - algo que a Mercedes já busca, pedindo  o auxílio da Daimler para isso.

 

Rosberg's 2016 steering wheel, back view
VIsão traseira do volante da Mercedes W07 de Nico Rosberg

Foto: Giorgio Piola

Para que vejamos o quanto o design da Ferrari é único, o volante de Rosberg ainda conta com um arranjo de duas borboletas para a embreagem abaixo das borboletas de troca de marcha.

Enquanto uma das borboletas inferiores é responsável pelo acionamento da embreagem, é provável que a outra tenha sido desabilitada pelos engenheiros para evitar que o piloto acione por engano em meio à pressão da largada.

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