F1: Wolff critica pressão que Haas coloca sobre Mick Schumacher

Chefe da Mercedes disse que daria liberdade para que alemão pudesse pilotar do jeito que quisesse, assim, incentivando o instinto e talento do competidor

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes AMG talks to George Russell, Mercedes-AMG in Mercedes garage

Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images

Chefe da Mercedes na Fórmula 1, Toto Wolff acredita que a abordagem de Gunther Steiner sobre Mick Schumacher não é a mais correta para fazer o piloto de 23 anos evitar novos acidentes – algo que o diretor-executivo da Haas já declarou à mídia, inclusive.

Para Wolff, esses pedidos – internos e também aos microfones do repórteres – são contraproducentes, pois ele enxerga isso como uma pressão ainda maior sobre os ombros do filho de Michael Schumacher.

 

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Em entrevista à 'RTL' antes do GP do Azerbaijão, Wolff sugeriu uma abordagem não convencional para a situação atual de Schumacher. "Eu prefiro fazer o oposto e dizer a Mick: 'Pode voar! Pilote do jeito que você quiser'”, afirmou.

"A Haas não tem pressão em cima do teto orçamentário, eu acho. Isso significa que você pode abusar as vezes", prosseguiu o dirigente, alegando que o time liderado por Steiner não deverá utilizar o valor máximo imposto no regulamentário financeiro da Fórmula 1, US$ 140 milhões. Porém, deve-se destacar que a Haas não tem dinheiro nos cofres para chegar nessas cifras.

Mick Schumacher, Haas F1 Team

Mick Schumacher, Haas F1 Team

Fotoğraf: Mark Sutton / Motorsport Images

Independentemente de questões financeiras, Wolff acredita que Mick deve ser “totalmente solto” pela Haas. “Existe a possibilidade de ele acabar no muro, mas ele vai aprender com isso. É assim que eu faria. Eu não estou sentado lá (no pitwall da Haas) e nem quero, mas acho que precisam confiar nele agora, pois estou convencido de que Mick pode se recuperar”, afirmou.

Wolff revelou que Schumacher lhe pediu conselhos no passado e até o encorajou a fazer o mesmo agora. “Mick tem talento e inteligência. Ele precisa guiar do seu próprio jeito, só assim seu instinto virá à tona. É um jovem tão bom, com o coração no lugar certo e uma boa cabeça, que estou convencido de que pode ir longe. Agora ele só tem que encontrar forças para sair deste buraco", diz Wolff.

"Eu ficaria feliz se Mick se apresentasse novamente (para pedir conselhos)”, acrescentou o dirigente, que também não descartou um dia ver o alemão ser seu piloto na Mercedes. "Por que não? Estamos muito felizes com os pilotos que temos hoje e temos alguns bons juniores que estão se desenvolvendo. Mas Mick, com ou sem um nome Schumacher, com os pontos fortes que mencionei antes, é alguém que sempre estará no nosso radar”, finalizou.

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