Pensando em Le Mans, Toyota testa carro com roda a menos

Depois de fazer teste sem uma das rodas traseiras a Toyota testou seu TS050 Hybrid sem uma das rodas dianteiras, como sequência de simulações de problemas aleatórios para 24 Horas de Le Mans








Durante o teste organizado pela equipe Toyota de resistência em Aragón, no mês passado, um dos carros que competirão no WEC 2018/19 saiu para a pista sem uma de suas rodas dianteiras, para aprender a administrar essa possibilidade na corrida caso acontecesse.
O diretor técnico da Toyota Motorsport GmbH, Pascal Vasselon, disse: "Em Aragón, fizemos uma volta em três rodas e pedimos à equipe para trazer o carro para o box".
"Nós entendemos os problemas adicionais que podemos ter com o diferencial dianteiro, por exemplo".
Vasselon explicou que a equipe já havia completado o mesmo exercício com uma roda traseira a menos em um teste anterior.
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A Toyota tem causado uma série de problemas durante as suas simulações de resistência, a fim de estar tão preparada quanto possível para o tipo de circunstâncias excepcionais que a privaram de vitória em Le Mans em 2014, 2016 e 2017.
"Não precisávamos fazer tantos quilômetros quanto no ano anterior, então sacrificamos alguns para treinar a equipe para lidar com problemas simulados", disse Vasselon. "O objetivo era treinar a equipe para gerenciar o inesperado e funcionou muito bem".
"O excepcional agora não é tão excepcional, mas obviamente a adrenalina e o estresse que você tem durante a corrida causam dificuldades adicionais".
Até agora, neste ano, a Toyota simulou entre 20 e 25 problemas diferentes, de acordo com Vasselon. Estes incluíram surpreender o piloto, cessando todas as comunicações de rádio no circuito ou simulando falhas no eixo de transmissão.
Vasselon também revelou que o problema do turbo que custou à Toyota a vitória em Le Mans 2016 a seis minutos do final, não teria sido um problema um ano depois.
Ele explicou que o problema foi precipitado pela decisão tardia de desenvolver um motor turbo para a WEC 2016.
"Em Le Mans, o motor funcionou muito bem quando tudo estava bem, mas quando perdemos o sistema de tubo, não aguentou e ficou completamente sem energia", explicou.
"Agora, se isso acontecer, o sistema usará imediatamente o outro banco de cilindro e faremos uma volta quatro minutos em vez de 3min20s. É um bom exemplo de um problema cuja magnitude depende de quão bem você está preparado".

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Sobre esta matéria
Categoria | Le Mans |
Equipes | Gazoo Racing |
Autor | Gary Watkins |