Barberá perde lugar na Moto2 após dirigir embriagado
Ex-piloto da MotoGP foi parado pela polícia de Valência nesta semana, quando foi constatado que estava com limites de álcool no sangue acima do permitido
Hector Barberá, de 31 anos, foi parado pela polícia de Valência no início da semana e testado para o consumo de álcool. Foi verificado que ele estava com 0,67 miligramas por litro de ar respirado, excedendo o limite legal de 0,25.
Ele foi posteriormente condenado a 22 dias de serviços comunitários e teve a carteira de motorista suspensa por um ano.
O espanhol já havia sido parado por exceder os níveis permitidos de álcool no passado, e também foi punido em 2014 por dirigir com uma licença suspensa.
Na sexta-feira, a equipe da Pons Racing, que ofereceu uma moto Kalex para Barberá nas seis primeiras corridas da temporada de 2018 da Moto2, anunciou que o acordo com o espanhol foi encerrado.
“Após os últimos acontecimentos em Valência com o piloto Hector Barbera na noite de 7 de junho de 2018, a Pons Racing e Hector Barbera terminaram, por acordo mútuo, o contrato que associou os dois lados para a temporada de 2018.”
“A Pons Racing quer agradecer a Hector Barbera por seus serviços e lhe deseja o melhor para o futuro.”
Ex-piloto nas 125cc e nas 250cc, Barbera fez 139 provas na MotoGP entre 2010 e 2017, alcançando como melhor resultado um quarto lugar.
Depois que a Avintia Ducati o substituiu em 2018, ele desceu para a classe intermediária com a Pons, mas teve problemas, marcando 10 pontos, contra os 84 do companheiro de equipe Lorenzo Baldassari nas primeiras seis corridas da temporada.
Após o anúncio de Pons, Barbera postou uma declaração separada em sua página pessoal no Instagram.
"Estou escrevendo esta nota para esclarecer o que aconteceu há duas noites em Valência", disse ele. “Eu imagino que todos vocês leram as informações da imprensa que surgiram desde então.”
“Eu não vou entrar em mais detalhes. Fui à festa de aniversário de um bom amigo e fui parado pela polícia local e eles fizeram um teste de álcool.”
"Eu testei positivo, embora minha atitude estivesse correta em todos os momentos e no relatório da polícia eles apontaram que minha condição era boa.”
“Isso não é uma desculpa, não mesmo. Eu aceito meu erro e aceito as consequências. A pior parte é o que afeta minha família, meus amigos e meus parceiros, mas também minha carreira profissional. No próximo GP da Catalunha não continuarei correndo com a minha equipe atual.”
"Mesmo aqueles de vocês que acreditam que eu mereça isso, o que pode ser verdade, vão entender que este é um momento difícil para mim. A palavra 'arrependimento' é insuficiente para expressar o que sinto.”
“Levei muito a sério a minha mudança para a Moto2, apesar de as coisas não correrem bem. Estou treinando mais do que nunca e trabalhando muito.”
"Eu insisto novamente que eu assuma as consequências do que aconteceu. Eu não vou parar de lutar mesmo que as coisas estejam difíceis, e essa será a atitude que eu continuarei a ter.”
"Peço desculpas a todos os afetados por esta situação e agradeço a todos que me apoiam em um momento como este."
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