Dovizioso: “Não posso pensar em virar o jogo chegando atrás”

Andrea Dovizioso enterrou suas aspirações ao título da MotoGP após a etapa de San Marino, mesmo cenário onde no ano passado o italiano dominou a corrida, superando Marc Márquez e Jorge Lorenzo em uma luta a três.

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No último fim de semana, a história foi bem diferente. Nenhuma Ducati esteve entre os primeiros durante todo o fim de semana e Dovizioso cruzou a bandeirada 13s atrás do vencedor. O italiano não conseguiu sequer atacar Franco Morbidelli e Valentino Rossi, que terminaram logo a sua frente.

“Esperávamos um pouco mais”, reconheceu o piloto da Ducati. “No final terminamos na sexta posição, mas podíamos ter terminado em quarto porquê estávamos próximos. Queria tentar atacar Morbidelli para poder ir para cima de Valentino depois, mas nós três estávamos no limite. Na penúltima volta tentei no Curvone e não consegui, e a partir daí Morbidelli fez uma volta rápida e colou em Rossi. Assim não tive como tentar novamente. É uma pena a posição, porque trabalhamos realmente bem durante o fim de semana”.

A vitória de Márquez combinada com o sexto lugar de Dovizioso, deixam o italiano 93 pontos atrás do líder, uma vantagem que permite ao espanhol ser campeão na etapa da Tailândia, independente dos resultados dos rivais, caso vença as duas próximas corridas.

“Não devo me render. A distância já era grande, por isso só podemos tentar lutar ao máximo. Não posso pensar em virar o jogo se chegarmos atrás em todas as corridas”, admitiu o italiano.

Ao passo que a Ducati deixou de ser uma das motos mais regulares em cada circuito, a Yamaha parece estar passando por um período de crescimento, fazendo boas provas após o retorno das férias de verão.

“As Yamaha estão melhorando, assim estou esperando que sejam competitivas. Devemos tratar de manter a calma. Transmito tranquilidade porque tenho consciência do máximo que posso fazer com o que temos disponível. Não tenho que me preocupar com outras coisas ou fazer alfo diferente do que estamos fazendo agora. Estamos trabalhando duro, porém se sair da pista e ficar zangado, não vai mudar nada. Um sexto à 13s do líder não é o melhor. Há muitas coisas que fazer internamente”, concluiu Dovizioso.