Ducati já tem "idéia clara" do que Lorenzo precisa
Gigi Dall'Igna diz que já sabe como refinar a moto de 2017 para torná-la mais adequada às necessidades de Jorge Lorenzo
Jorge Lorenzo fez sua estreia na Ducati nesta semana nos testes de Valência na terça-feira, apesar de passar quase todo o dia na moto de 2016.
O espanhol mudou seu foco para a GP17, que vai correr no próximo ano, em boa parte da quarta-feira, quando foi o oitavo mais rápido, 0s769 mais lento que o seu substituto na Yamaha, Maverick Viñales.
As obrigações contratuais de Lorenzo com a Yamaha o impedem de pilotar a Ducati no teste particular de Jerez na próxima semana, o obrigando a esperar até o teste oficial de Sepang de fevereiro para conseguir mais quilometragem na GP17.
Mas Gigi Dall'Igna diz que já sabe o que melhorar na moto mesmo depois de apenas um dia de trabalho.
"Estou muito feliz com a impressão que [Lorenzo] teve com a moto", disse Dall'Igna. "Há alguns pontos positivos e outros negativos em comparação com sua experiência, mas tenho uma ideia clara do que ele precisa e espero poder acrescentar algo no próximo teste."
"Eu não estou muito feliz com o tempo que ele teve, mas se isso for o alvo, temos que trabalhar de maneira diferente."
"Tínhamos que trabalhar na montagem da moto e tentar dar a ele a melhor sensação possível para fazer o tempo de volta."
Perguntado especificamente o que Lorenzo precisa para se sentir mais confortável com a Desmosedici, Dall'Igna acrescentou: "temos que melhorar a moto nas curvas e estamos trabalhando nisso em 2017."
"Além disso, o primeiro toque quando ele começa a acelerar, é o pior ponto e temos que melhorar um pouco."
Dovizioso mais rápido pela experiência
Andrea Dovizioso terminou o teste de Valência como o terceiro mais rápido. O italiano creditou sua maior experiência na Ducati pela diferença entre ele e o novo companheiro de equipe.
"Acho que [Lorenzo] foi muito rápido até o limite da moto, e acredito que seu tempo de volta foi realmente bom", disse Dovizioso. "Com certeza, esta pista é uma de suas favoritas, o que o ajudou na abordagem."
"Quando todos melhoraram o tempo, para ele foi mais difícil, mas acho que é normal porque ainda temos algum limite na moto."
"Mas ele não conhece a moto como eu conheço, porque são quatro anos [desde que ingressei na Ducati] e acompanhei todo o desenvolvimento dela."
"Sobre a velocidade, eu não estou surpreso porque sei o quão rápida ela é, mas com certeza ele fez um bom tempo de volta."
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